Macron criticou o Brasil diante de incêndios na Amazonia e agora as florestas da França ardem em fogo
Tasso Franco , Salvador |
20/08/2022 às 18:47
Chamas na região da Bretanha
Foto: Le Monde GUILLAUME HERBAUT
O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu uma alfinetada no presidente da França, Emannuel Macron, com quem já protagonizou atritos públicos, durante entrevista concedida na noite de ontem à rádio 98 FM. "Há mais de 30 dias se pega fogo na França, por exemplo. Eu queria perguntar [para o] Macron: 'não vai apagar o fogo aí?'. Eu é que não vou ser deselagante com o Macron perguntando isso para ele, mas ele que sossegue lá", disse Bolsonaro.
Em agosto de 2019, Macron usou seu perfil no Twitter para se posicionar sobre as queimadas na Amazônia, chamou o problema de "crise internacional" e cobrou que os líderes do G7 tratassem urgentemente do tema. "Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias", afirmou, na ocasião.
Agora, Bolsonaro deu o troco a Macron e quer saber como o governo francês vai conter o fogo nas florestas da França.Atingida por uma das piores ondas de incêndios de sua história, a França registrou emissões recordes de carbono procedentes dos gases emitidos por eles, informou nesta sexta-feira o Serviço de Monitorização da Atmosfera do Copernicus (CAMS, na sigla em inglês) da UE (União Europeia).