Ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) é o baiano que teve maior desempenho nas questões envolvendo meio ambiente do país. Defensor do desenvolvimento da agricultura familiar e da produção rural sem agrotóxicos, o parlamentar foi bem avaliado no levantamento do Ruralômetro, da organização Repórter Brasil, e divulgado amplamente pela mídia nacional nesta quarta-feira (17). Na lista, a avaliação pontua votação a favor de ações emergenciais durante a pandemia para quilombolas, indígenas, regularização fundiária, contra uso de venenos em plantações, desmatamento e grilagem na Amazônia, além de uma série de decisões para beneficiar quem vive na zona rural.
“É uma área que temos maior inserção pelo fato de ser representante dos agricultores familiares, quilombolas, indígenas e Sem Terras no Congresso Nacional. Esses reconhecimentos acontecem como forma de prestar contas do nosso trabalho e publicizar o que fazemos no parlamento. Durante a pandemia, por exemplo, teve projeto que previu ajuda aos indígenas e agricultores, além de inúmeras peças que votamos contra por dispensar licenciamento ambiental para várias atividades com potencial impacto sobre o meio ambiente. Também fomos contra a ‘Lei do Agro’, que ampliou a concessão de crédito para o agronegócio, fui contra todas as peças que retiraram direitos da Funai [Fundação Nacional do Índio] e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]”, descreve Valmir.
O candidato à reeleição em outubro deste ano também apoia o projeto do MST que prevê a plantação de 100 milhões de árvores em 10 anos. O desempenho de Assunção computa ainda a participação dele em 28 votações de peças sobre meio ambiente. Ele foi autor de 26 projetos, todos considerados favoráveis ao setor, como a manutenção da segurança climática, com garantia de ações para diminuir as mudanças climáticas. Valmir também foi a favor do projeto que transferiu terras da União para Roraima e Amapá para a regularização fundiária. O parlamentar acompanhou o projeto que define regime excepcional para a incidência do Imposto Territorial Rural (ITR) sobre o imóvel rural que desmate ou faça queimada ilegal e para punir, pelo fisco, imóveis já autuados por desmatamento ou queimadas nos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.