Local também tem forte relação com Salvador com a lavagem da Madelena festa inspirada na Lavagem do Bonfim
Dom Pedro II passou seus últimos anos de vida em Paris, hospedado no Hotel Bdlford e morreu no quarto do hotel, em 5 de dezembro de 1891, sem ver novamente o país que governou por quase 50 anos. Narra-se que já estava adoentado e depois de um passeio às margens do Rio Sena, em momento de inverno com baixas temperaturas na cidade, contraiu uma pneumonia.
A Princesa Isabel desejava realizar uma cerimônia discreta, mas aceitou pedido do governo francês de realizar um funeral de Estado. Segundo Le Petit Jorunal, milhares de pessoas compareceram a cerimônia realizada na Igreja de la Madeleine.
Além da família de Pedro II, estavam: o ex-rei Francisco II das Duas Sicílias, a ex-rainha Isabel II da Espanha, Luís Filipe, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza europeia. Também estavam presentes o General Joseph Brugère, representando o Presidente Sadi Carnot, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês.
Outra relação da Madalena dá-se com Salvador da Bahia. Neste local é realizada a Lavagem da Madalena, há 20 anos, inspirada na Lavagem do Bonfim.
A Lavagem da Madeleine chegou à sua 18ª edição, em 2019, e deverá retornar em 2022 com o fim (aparente) da pandemia do Coronavirus. Foi criada por Roberto Chaves, e traz a cada setembro o sincretismo e a música baiana para as ruas da capital francesa. Em 2017, Margareth Menezes, brilhou no desfile e a TV Bahia mostrou em reportagem de Vanda Chase, salvo engano.
O cretejo sai da Praça da República, no 10º distrito, e percorre 3,5km que separam a praça da Igreja da Madeleine, no 8º distrito. Além da tradicional Ala das Baianas, o desfile é composto também índios – uma homenagem aos povos autóctones do Brasil. O cortejo no último desfile ganhou um tom político.
O TEMPLO
A construção começou próxima do ano 1764 por Contant d´Ivry, sendo logo refeita com planos de Guillaume Couture (1777). Durante a Revolução Francesa, as obras foram suspensas de 1790 a 1805. Em 1806, por conta da tendência anticlerical da época, se transformou em um templo em homenagem ao Grande Exército, função que desempenhou até a construção do Arco do Triunfo, que a substituiu nessa função.
Em 1842, foi consagrada como igreja católica, função que continua desempenhando na atualidade. Tem missas aos sábados e domingos e no resto da semana fica fechada, o que é um absurdo.