Ex-ministro está em liberdade condicional (Com Globo.com)
Da Redação , Salvador |
02/07/2022 às 04:05
Geddel Vieira Lima volta à cena política
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Em evento do MDB da Bahia, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que chegou a ser preso após a descoberta de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador, citou o ex-jogador e ex-treinador da seleção brasileira Zagallo e disse que seus adversários vão ter de engoli-lo. Também defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, citou o "calvário" pelo qual está passando e disse que ninguém tem autoridade moral para apontar o dedo a ele, e criticou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), que vai disputar o governo local.
O discurso, em que falou bastante exaltado, foi noticiado pela imprensa baiana. Geddel afirmou que Lula e os candidatos a governador Jerônimo Rodrigues (PT) e a vice, Geraldo Júnior (MDB), representam um caminho de esperança. Geddel citou problemas, como o alto custo de alguns itens e serviços, como gás e passagem de avião.
— Resolvemos tomar uma aliança anterior pela convicção de Jerônimo e Geraldo, Geraldo e Jerônimo podem representar, junto com o ex-presidente Lula, a quem tive o privilégio, a honra de servir, como seu ministro, um novo caminho, a retomada de um caminho de esperança e de olhar para os que mais precisam, os que não conseguem mais pagar o gás, encher o tanque do carro, aqueles que não conseguem ir ao mercado comprar sua comida, aqueles que perderam a esperança de viajar de avião — afirmou Geddel.
— Ninguém, absolutamente ninguém vai me constranger, para além das limitações as quais foram impostas, de exercer minha militância e vocação. Anônimo da internet e forças ocultas eu não respondo. Agora, aos nossos adversários, que eventualmente queiram fazer esse debate à luz do dia, vamos deixar claro uma coisa. Vamos, por exemplo, falar do adversário nosso tido como o mais forte, o ex-prefeito e seu menino, o prefeito. Para ficar bastante claro, não reconheço na Bahia e não reconheço no Brasil ninguém com autoridade política ou moral para apontar o dedo para o calvário que eu tenho enfrentado.