O vereador soteropolitano, pré-candidato a deputado federal e presidente do partido Cidadania na Bahia, Joceval Rodrigues, demonstrou indignação com os dados apresentados pelo 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública nesta quarta-feira (29), que aponta Salvador como a segunda capital do país em número de mortes violentas, e a Bahia como o segundo Estado em número de homicídios violentos. “Esses dados são estarrecedores e isso precisa mudar urgente”, avalia o parlamentar.
Conforme os dados, entre os anos de 2021 e 2020, Salvador foi a segunda capital do país com mais mortes violentas por 100 mil habitantes. A taxa na capital baiana foi de 55,6 no período. Os dados do anuário apontam também que oito cidades baianas com mais de 100 mil habitantes figuram na lista das que possuem as maiores taxas médias de mortes violentas intencionais entre 2019 e 2021: Feira de Santana, Simões Filho, Camaçari, Ilhéus, Alagoinhas, Juazeiro, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Ainda de acordo com o levantamento, a Bahia como um todo teve a segunda maior taxa de mortes violentas intencionais entre os estados do país e o Distrito Federal.
Joceval Rodrigues afirma que há mais de 10 anos a Bahia ocupa posições vexatórias no que diz respeito à violência, e em Salvador não é diferente. Para ele, a falta de investimento contínuo em segurança, bem como de políticas públicas eficazes e direcionadas, são fatores que corroboram para que as sociedades baianas e soteropolitanas convivam com o medo diário e o terror da violência. “Claramente a nossa polícia precisa de mais valorização e de melhores condições para trabalhar. Não podemos continuar permitindo que a violência domine nossa Bahia e a amada capital Salvador. Para mudar este cenário, precisamos investir forte em tecnologia, educação e trabalho, o que só possível por meio de políticas concretas e direcionadas”, considera.
O parlamentar disse, ainda, que o assunto da segurança pública vem sendo negligenciado por anos na Bahia e em Salvador, mas ele demonstrou esperança de transformação deste cenário com a possibilidade da eleição de um novo grupo político. “Para que a violência diminua e a paz volte a reinar, é preciso assumir o compromisso de encarar esse problema de frente. Tenho certeza de que isso será possível com a transformação da gestão política estadual. Eu não irei me eximir da responsabilidade de contribuir com projetos e ações que fortaleçam o objetivo de tirar a Bahia e Salvador do mapa das localidades com os maiores índices de violência e homicídios do Brasil”, finalizou.