Presidente da Casa diz que vai convocar secretários municipais para explicações
Tasso Franco , Paris |
03/06/2022 às 04:37
Vereadores com representantes do MPHS
Foto: DIV
Um grupo representativo do Movimento do Patrimônio Histórico de Serrinha (MPHS) criado recentemente com o nome de Movimento Parque Infantil (MPI) para demover a ideia e projeto da Prefeitura em instalar uma Praça de Alimentação no Parque Infantil Tonho Neto (jardinzinho), já destruido pela administração municipal, e ampliado para MPHS devido demamdas da comunidade local, participou ontem de uma audiência na Câmara Municipal, com a presença do presidente Alexandro Menezes e outros vereadores, quando foi acertado, por consenso, uma abertura de diálogo entre o MPHS e a CMS, e a possibilidade de uma audiência mais ampla com a partipação de gestores municipais.
Na inicial, o MPHS protocolou na sede da Prefeitura uma solicitação de audiência com o prefeito Adriano Lima, no último dia 11 de maio, e como não houve resposta por parte do gestor municipal, o grupo fez uma caminhada de protesto pelas ruas centrais da cidade e um abraço simbólico no jardinzinho, dia 28 de maio, o que também não sensibilizou o prefeito para marcar a audiência.
Então, através requerimento, o MPHS solicitou uma audiência com os vereadores do município, embora, alguns integranres do grupo fossem contrários a esse diálogo com a CMS diante de sua omissão em relação a destruição do jardinzinho.
Durante o encontro de ontem, na CMS, os participantes do MPHS relataram aos vereadores o objetivo incial do MPHS - a reforma do jardinzinho de acordo com o projeto original mantendo-se o lago, o painel, os brinquedos para as crianças, o jarro de neon e outros - e explicou-se porque o MPHS não aceitou a participação de vereadores para integragem o movimento, entenendo-se que algumas criticas mais acirradas a vereadore representaram opiniões pontuais. Nada, no entanto, que isole a CMS ou a ponha fora do diálogo.
Ainda na audiência, o ex-vereador Sandro Magalhães, lembrou que já existe uma lei municipal 993/2013 que trata do patrimônio histórico da cidade e que deve "merecer um melhor tratamento dos vereadores", frisou.
A presidência da CMS se comprometeu a realizar uma nova audiência com vereadores, representação do MPHS e os secretários da Cultura, Esporte e Infraestrutura do Município, para um debate mais amplo sobre o jardinzinho.
Enquanto isso, a obra está paralisada - só resta no local o parque Tonho Neto destruido - e não há sinais de que o prefeito vai marcar uma audiência para receber uma representação do MPHS.