Política

A CRISE NA SEGURANÇA NA BAHIA: DEPUTADO PRISCO DIZ QUE RUI MENTE A BA

Durante discurso na Assembleia, deputado soldado Prisco acusa Governo do Estado de coautor do assassinatos dos três PMs no final de semana*
Tasso Franco , Salvador | 12/05/2022 às 09:15
Deputado Prisco diz governador usa dados irreais
Foto: ALBA
O retorno aos trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, depois do governador Rui Costa retirar de pauta o projeto de lei que regulamentaria a pensão militar mas foi barrado por liminar do deputado estadual soldado Prisco, foi marcado por discursos fervorosos. Visivelmente emocionado, o deputado estadual soldado Prisco chamou o governador Rui Costa de co-autor dos homicídios dos três policiais militares, no final de semana, e pediu que ele pare de usar a morte dos policiais para fazer política.

Prisco ainda desafiou o governador a visitar os quartéis da Bahia. “O governador do estado não tem a coragem de pisar os pés nos quartéis porque estão um lixo. Não é como a casa dele, no palácio de Ondina, onde ele está cercado por mais de 200 policiais militares fazendo a segurança dele e da família dele. A mãe de um dos policiais disse claramente na imprensa: "Quem matou meu filho foi o Estado. Como ele, vários já morreram. Desafio qualquer deputado desta Casa, do governo ou da oposição, a sair comigo agora e ir a qualquer quartel da polícia militar para vê se lá tem armamento. Não tem armamento, não tem combustível, as viaturas não são blindadas. Por isso que o policial foi alvejado”, afirmou.

CACS

O deputado estadual soldado Prisco ainda acusou o governador de mentir ao repetir nos discursos que os armamentos utilizados por criminosos baianos são consequência da política armamentista federal.

“A Bahia ostenta o troféu de estado mais violento do Brasil. Está em todas as pesquisas. Aí vem esse governador, cara de pau, dizer que a culpa é dos CACs, das armas legais. Ele sabe distinguir sim o que é arma legal e arma ilegal. Fazendo política com o caixão dos policiais, mentindo para a população. Arma legal tem que passar pela Polícia Federal. A arma que ceifou a vida dos policiais foram fuzis ilegais. Desafio, você governador a provar que aquele fuzil, que atingiu a cabeça do soldado Menezes, foi uma arma legal. Prove!”, disse.