Candidata diz que Macron enfraquece a política e não cumpriu as promessas de 2017 (Com Le Monde)
Tasso Franco , Salvador |
12/04/2022 às 09:47
Marine Le Pen
Foto: REP
Marine Le Pen defende representação proporcional plena para eleger parlamentares; em Mulhouse, Emmanuel Macron questionado novamente sobre sua reforma previdenciária.
A União de Democratas e Independentes apela "por unanimidade" para votar em Emmanuel Macron. Nicolas Sarkozy e Lionel Jospin anunciaram que votarão a favor do atual presidente no segundo turno.
A candidatA do RN ataca Emmanuel Macron em sua reportagem à mídia e lança: "Ele não quis debater antes do primeiro turno, tenho a impressão de que esse também é o caso do segundo"
O candidato de extrema-direita então critica o Presidente da República cessante por sua recusa em debater até então com os demais candidatos e por sua reportagem à mídia.
“Sou obrigado a levantar a questão do relacionamento com a mídia de nossos líderes. Estou bastante assustada, não vou esconder de vocês, pela forma como Emmanuel Macron trata a mídia hoje e, portanto, neste período de justiça, também trata seu concorrente”, disse ela, antes de argumentar: “Não conto os meios de comunicação que são obrigados a cancelar publicações de fóruns ou emissões, porque Emmanuel Macron não deseja participar. Ele não quis debater antes do primeiro turno, tenho a impressão de que isso também vale para o segundo. »
“Vemos aí que há uma verdadeira ruptura democrática onde, na realidade, um dos candidatos (…) determina o que é a liberdade de expressão do outro”, continuou a Sra. Le Pen.
Segundo Marine Le Pen, Emmanuel Macron "não cumpriu suas promessas" de 2017 em relação à "democracia"
Depois de mais uma vez ter criticado o governo sobre o caso McKinsey, que para ela “coloca o problema da confidencialidade dos dados aos quais as empresas têm acesso”, Marine Le Pen continuou seu apelo hostil a Emmanuel Macron. "Ele não apenas não cumpriu as promessas que fez em 2017 sobre a democracia, mas falhou completamente em colocar a questão da crise democrática em debate", disse ela.
“Ele traiu sua promessa de uma inflexão proporcional dos métodos de votação. “Além disso, segundo ela, Emmanuel Macron tem” mantido a supervisão da democracia operacional. Contribuiu na prática para desvalorizar o papel da política, para degradar a função presidencial, para mostrar desprezo ostensivo pelos eleitos e órgãos intermediários e para defender a substituição de políticos por técnicos.