Política

ELEIÇÃO NA FRANÇA: MACRON TEM 28%; MARINE LE PEN 23.2%; MÉLECHON 21.7%

Macron recomeça campanha na terça
Tasso Franco , Salvador | 10/04/2022 às 18:48
Marine Le Pen é a segunda, mas a contagem ainda não terminou
Foto: REP
   Resultados da eleição presidencial de 2022 ao vivo: a lacuna está diminuindo entre Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon, segundo o Le Monde. 

Acompanhe ao vivo os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022: Emmanuel Macron está na liderança (28%) à frente de Marine Le Pen (23,2%) e Jean-Luc Mélenchon (21,7%). Eric Zemmour é o quarto (7%), à frente de Valérie Pécresse (4,8%). A abstenção é estimada em 26,2%.

O ás! Mesmo em Vélizy-Villacoublay (Yvelines), Valérie Pécresse não conseguiu votos suficientes para subir entre os três primeiros. No entanto, ela é eleita municipal e já foi membro do círculo eleitoral. No entanto, alcança uma pontuação bem acima dos resultados nacionais (4,7%). É Emmanuel Macron quem chega em primeiro neste primeiro turno da eleição presidencial, à frente de Jean-Luc Mélenchon.

Emmanuel Macron realizará um comício na segunda-feira em Estrasburgo

Depois dos Hauts-de-France na segunda-feira, o presidente cessante, que ficou em primeiro lugar no primeiro turno, viajará para Estrasburgo na terça-feira para esta campanha entre dois turnos. Ele vai realizar um comício público às 18h30 "como parte de uma viagem ao Grand-Est", anuncia sua equipe de campanha.

François Bayrou saúda "a atuação sagrada" de Emmanuel Macron

Em entrevista ao Le Parisien, o prefeito de Pau saudou a pontuação de Emmanuel Macron no primeiro turno da eleição presidencial. “É uma negação incrível a todos aqueles que afirmavam que o presidente da República não tinha mais a confiança dos franceses, acredita. É raro um presidente cessante que se encontre neste nível no primeiro turno de uma eleição, no clima das democracias atuais. É até uma baita performance, uma baita mensagem enviada. »

Enquanto Marine Le Pen obteve a maior pontuação para seu partido na história das eleições presidenciais, Bayrou acredita que "há uma parte da França que está em situação de rejeição das instituições". "Tenho mesmo usado muitas vezes a palavra secessão de uma parte do país que já não se reconhece no funcionamento das instituições", lamenta nesta entrevista.

Há franceses hoje que têm a impressão de que não estão sendo ouvidos, que os temas que estão no debate nacional não lhes dizem respeito. Essa questão é uma questão que afeta a forma de governar, a questão do reconhecimento dessa parcela da população que não está em situação de influência ou poder.