Veja o que diz a Prefeitura através da Secom
Tasso Franco , Salvador |
01/04/2022 às 11:17
Quebram portas e danificaram instalações das salas
Foto: SECOM PMFS
Portas quebradas, estilhaços de vidro por toda a parte, cadeiras arremessadas, elevador para deficientes danificado, computadores jogados no chão. Divisórias em MDF foram arrancadas. Este é o cenário do Paço Municipal Maria Quitéria na manhã desta sexta-feira, 1º, um dia após a invasão de professores à Prefeitura de Feira de Santana, segundo informações da Secom PMFSA.
Diante deste cenário, as atividades administrativas estão comprometidas no dia de hoje. É no Paço Municipal onde estão instalados o gabinete do prefeito, as secretarias municipais de Operações e Manutenção (SOMA), de Governo, gabinete da Comunicação e mais o departamento responsável pelo Diário Oficial Eletrônico.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o prefeito Colbert Filho disse que "não compactua com nenhuma forma de violência e desrespeito" e reforçou que vem buscando dialogar com os profissionais da Educação lembrando que, nesta quarta-feira, 30, firmou compromisso em pagar o Piso Nacional dos Professores.
"Uma greve neste momento prejudica o nosso diálogo e também os alunos que acabaram de retomar às aulas presenciais e o ano letivo. O episódio de ontem representa uma situação isolada, que nós combatemos veementemente", afirmou o chefe do Executivo Municipal.
DANOS AO PATRIMÔNIO
Danos ao patrimônio público e impedimento à realização de serviços à população é o resultado da invasão dos professores ligados à Aplb Sindicato no Paço Municipal Maria Quitéria, sede da Prefeitura, nesta quinta-feira, 31, em Feira de Santana.
A Secretaria de Governo teve a porta principal quebrada e os estilhaços de vidro, por pouco, não provocaram um acidente. O ato de vandalismo não foi isolado. As redes elétrica e de internet também sofreram danos que comprometem inclusive a publicação, amanhã, 1º, do Diário Oficial Eletrônico.
O andamento de processos licitatórios, gestão de folha de pagamento, contratações e protocolo são alguns dos serviços da pasta que estão impossibilitados de serem executados.
Na Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA), onde deveria estar sendo executado serviços administrativos para a manutenção de ruas e avenidas, os professores ocuparam o ambiente de trabalho para almoçar e até tirar um cochilo, impossibilitando a realização dos trabalhos.