Ou seja, o governador tem palavra decisória ou relevante na composição com Lula batendo martelo final
Tasso Franco , Salvador |
04/03/2022 às 16:14
Governador Rui Costa em Seabra
Foto: Manu Dias
O governador Rui Costa comentou, nesta sexta-feira (4), que sua candidatura ao Senado não é condição para a unidade do grupo que hoje governa a Bahia e salientou também que não pressionou o senador Jaques Wagner (PT) a retirar a candidatura ao governo.
“Minha candidatura eventualmente a senador não é condição para o grupo. Nunca foi e nunca será. Meu nome está disponível na medida em que uma análise coletiva, que passa por minha análise também, entender que essa candidatura ajuda o grupo ou não”, disse o governador em Seabra, durante coletiva à imprensa durante a inauguração da Maternidade Frei Justo Venture, que atenderá a 11 municípios da região da Chapada Diamantina.
Sobre Wagner, ele disse que o senador tem todo o direito de ter escolhas pessoais e não querer repetir mais quatro ou oito anos de mandato de governador após ter governado por dois mandatos seguidos. “É completamente diferente de alguém que nunca foi [governador] e anunciou, olhou a pesquisa e desistiu olhando as pesquisas. Nós respeitamos a posição do ex-governador. E, a partir do anúncio dele, que era o nome natural, nós estamos construindo um consenso de todo grupo político para anunciar a chapa”, declarou o governador.
O governador disse ainda que não tem sentido a informação de que tensionou com Wagner, causando a saída do senador da chapa para viabilizar sua candidatura ao Senado.
“Vocês acompanham e gravam entrevistas há mais de um ano. Há mais de um ano repito a mesma coisa que sou uma pessoa, que me submeto a um projeto coletivo. Você não ganha se for apenas um projeto pessoal. Isso eu tenho absolutamente na minha consciência e nas minhas atitudes”, disse Rui. Ele disse ainda que não respondeu às especulações porque não caberia a um mandatário responder “a cada especulação que sai em cada blog, que sai em cada site”.