Política

MORO SURGE COMO UMA UMA NOVA ESPERANÇA PARA UM BRASIL DECENTE (TF)

Uma proposta abrangente e que agrada aos brasileiros
Tasso Franco , da redação em Salvador | 12/11/2021 às 10:36
Sérgio Moro
Foto: REP
    A possível candidatura do ex-juiz federal Sérgio Moro a presidência da República, em 2022, é o que existe de mais novo e importante no cenário político nacional. 

  Finalmente apareceu alguém fora do meio político tradicional, povoado por corporativistas de toda ordem, com uma proposta para governar o Brasil tendo como ponto central o combate a corrupção, um mal endêmico que atinge municípios, estados e a União.
  
  Moro tem tudo para ser a terceira via entre os dois radicais que lideram as pesquisas de opinião, até agora, um da esquerda e o outro da direita, muito parecidos, por sinal, porque ambos estão relacionados ou citados em ações judiciais envolvendo a corrupção. 

  Um deles, inclusive, foi preso e está solto graças a esses artíficos da Justiça que instituiu uma terceira instância e um um tal de trânsito em julgado que não tem fim. Os poderosos nunca são condenados.
  
  E Moro chegou dizendo isto que, se a segunda instância prevalecesse, o tal ainda estaria preso. 

   E, por posto, 'bateu' nos dois pré-candidatos, dizendo exatamente isto, que a corrupção no Brasil não acabou, segue firme, e ele se apresenta como arauto dessa defesa, em 2022, ainda que não tenha (ainda) se apresentado como candidato a presidente durante sua filiação ao Podemos.
  
   Natural que assim se comporte diante das exigências e ritos da Justiça Eleitoral e deixe para mais adiante suas exposições do que pretende fazer se eleito for presidente do Brasil.
  
  Desde já, no entanto, surge como uma nova esperança uma vez que o atual presidente, Jair Bolsonaro, eleito em 2018 como essa nova esperança no combate ao lulismo e a corrupção tem decepcionado. 

  Nada do que se esperou dele - e foram 53.8 milhões de votos - houve uma correspondência efetiva. 

  Parte, portanto, desse eleitorado está órfão e não quer, nem Lula; nem Bolsonaro, e está a espera dessa terceira via. 

  Moro, se tiver essa capacidade política (não é do ramo tradiconal e nem precisa para crescer) vai disputar a presidência com competitividade realizando o que a sociedade brasileira mais quer, um país governado por alguém com decência, sem corrupção, fazendo as reformas essenciais, cuidando da educação do seu povo e acabando com os penduricalhos das bolsas e do sindicalismo.
  
   A largada de Moro foi bem posta. Claro que segmentos da imprensa engajados no lulopetismo e entre os radicais da direita protestaram e colocam óbices na trajetória do ex-juiz, defendendo esses profissionais da política que não estão interessados num projeto de desenvolvimento do pais, mas, de fornar um gueto para as suas propostas de poder.

  Que Moro avance e se posicione de forma firme e resoluta para acabar com isso e sobretudo com a 'pandemia' da corrupção.