Na sede da ABI – Associação Bahiana de Imprensa, a comissão organizadora do centenário de falecimento do jurista baiano Ruy Barbosa apresentou hoje (05.11) o conjunto de ações que acontecerão a partir de março do próximo ano, indo até março de 2023. São exposições, seminários, lançamentos de livros e selo comemorativo, e a reativação do Museu Casa de Ruy Barbosa, entre outros eventos.
O presidente da comissão, o vereador e acadêmico Edvaldo Brito, destacou que é preciso mostrar às novas gerações a importância deste baiano que foi genial em todas as áreas onde atuou, como jornalista, jurista e político. “Ruy só se preocupou em proteger os mais necessitados e em ter uma Nação pujante, respeitando as leis e a federação. Um exemplo de homem que não foi suplantado até hoje”, destacou.
O desembargador Lidivaldo Brito, representante do Tribunal de Justiça da Bahia, destacou a atuação do jurista Ruy Barbosa, um grande abolicionista, amigo de Castro Alves e Luís Gama, que apresentou no Legislativo o primeiro projeto para abolir a escravidão no país, com apoio do imperador Pedro II. Já o terceiro componente da comissão executiva, o presidente da ABI, jornalista Ernesto Marques, citou o empenho do baiano ilustre na defesa da liberdade de imprensa e na proteção dos jornalistas para exercerem o seu trabalho. Treze entidades se unem agora para sucesso da comemoração, e a partir de agora toda a sociedade será mobilizada. “Vamos convocar toda a Bahia, todo o Brasil, para que a memória de Ruy esteja cada vez mais viva e servindo de exemplo para a nossa sociedade, para os nossos jovens”, concluiu Edvaldo Brito.