Segundo Wagner, sua primeira missão é manter a base aliada unida (Com informações Ascom PT)
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/10/2021 às 15:25
Senador Jaques Wagner é pré-candidato do PT a governador, em 2022
Foto: João Ramos
Presente na reunião do Diretório Estadual do PT neste sábado, 16, na Assembleia Legislativa da Bahia, o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Jaques Wagner, falou sobre os 16 anos dos governos petistas no estado, de 2007 a 2021, e no Brasil, com as administrações de Lula e Dilma. “Nós temos um patrimônio nacional e baiano muito grande”, afirmou o senador, em entrevista à imprensa.
Wagner destacou que, para dar continuidade ao trabalho iniciado na Bahia, em 2007, quando assumiu o governo, se coloca como pré-candidato para as eleições de 2002. “Digo que quero ser candidato e sou pré-candidato indicado pelo meu Partido. As conversas com a base têm sido sempre pautadas na vontade de manter o grupo unido, porque todos os partidos cresceram muito dentro desse grupo político. O nosso grupo não tem dono, tem liderança e tem líderes. Aqui não é um samba de uma nota só como outros grupos são. Eu tenho certeza que todos os partidos que estão conosco até agora vão fazer esforço para continuar juntos”.
O senador destacou que, além da força do grupo que deve permanecer unido na Bahia, a eleição no estado terá grande influência nacional, com a liderança de Lula . “O ex-prefeito fica dizendo que não quer nacionalizar. Não é ele quem decide se vai ou não nacionalizar. Quem nacionaliza a eleição é o povo. Porque a primeira pessoa que o povo escolhe é o seu presidente da república, e a partir daí vai escolhendo os outros candidatos. Não é uma opção dizer ‘eu prefiro não nacionalizar’. A eleição é nacional, porque tem uma eleição de presidente da república e o povo vota de cima para baixo”.
Ao falar sobre o efeito Lula no resultado das eleições na Bahia, a união do grupo da base do PT e dos feitos das gestões petistas nos quase últimos 16 anos, o senador Jaques Wagner fez um contraponto com a ausência de trabalhos de ACM Neto para o estado. “O problema dele é o seguinte: ele não tem candidato e também não tem patrimônio na Bahia para apresentar. Pode ter em Salvador, mas na Bahia qual o patrimônio? É só botar a bola para rodar que a gente vai comparar os 16 anos deles antes de a gente chegar”.
Wagner também ressaltou também, em entrevista à imprensa, o compromisso do PT em rejuvenescer a política. “O presidente do PT Bahia, por exemplo, tem menos de 40 anos”. Wagner destacou, no entanto, que o fato de um candidato ser jovem nem sempre significa que ele tenha um pensamento moderno. “Paulo Freire, quando vivo com a idade que tinha, era muito mais moderno que uma porção de gente reacionária e jovem em qualquer lugar. Eu posso ser mais velho, mas quero saber quem é que modernizou a Bahia e quem representa o passado. Eu acho que ele representa muito mais um passado. Então, não é uma disputa de idades, é uma disputa de ideias”.