Política

SESAB AJUDA REABILITAÇÃO DE PACIENTES EX-COVID QUE APRESENTAM SEQUELAS

A campanha Plante o Bem, além de estimular o cultivo de árvores na cidade, também desperta a prática da solidariedade.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 21/09/2021 às 18:55
Trabalho realizado no Creasi
Foto: SESAB
   MIUDINHAS GLOBAIS:

1. Pessoas que se curaram da Covid-19 mas que apresentam sequelas físicas ou mentais por conta da doença contam com os cuidados oferecidos gratuitamente pelo Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) e com o Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi). No Heom, os atendimentos têm maior ênfase em pacientes que adquiriram alterações respiratórias e podem ser marcados pelo telefone (71) 3117-1677 ou pelo e-mail heom.cpc@saude.ba.gov.br. 

2. Já no Creasi, os atendimentos são oferecidos para idosos acima dos 60 anos ou pelo telefone (71) 9 9692-4807. As unidades contam com equipes multiprofissionais especializadas e já receberam, juntas, mais de 1,5 mil pacientes, que passaram por mais de 18 mil atendimentos.

3. O Hospital Especializado Octávio Mangabeira oferece um programa semanal de fisioterapia, com uma equipe composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais. Mais de 18 mil atendimentos foram realizados pelos profissionais do hospital desde agosto de 2020. Os atendimentos são de primeira consulta, com três, seis e 12 meses do início dos sintomas.

4. O técnico operacional de tratamento de água Antônio Pitangueira, de 53 anos, é paciente do Heom, onde faz fisioterapia, e tem uma história emocionante. “Dos primeiros tempos da Covid eu não lembro de nada, foram 53 dias entubado, em coma. Então, eu cheguei aqui sem andar, com escaras da cabeça aos pés, e hoje eu estou praticamente recuperado, já voltei a trabalhar. 

5. Os profissionais todos que eu passei aqui sempre me acolheram bem, e o tratamento em si é ótimo. Hoje, se eu estou podendo andar já dessa forma, agradeço aqui ao pessoal do ambulatório”.

6. A enfermeira Vânia Pedreira, do Heom, explica a importância da fisioterapia. “A sequela mais importante é a dispnéia, em segundo lugar a fadiga. E o nosso Centro Pós-Covid tem uma reabilitação física, motora e respiratória, então, o tratamento é de extrema importância para o paciente retornar à sociedade. 

7. A sequela começa com a fadiga, mas o distanciamento social, a dificuldade de voltar à atividade social, deixa o paciente deprimido e traz, junto a isso, uma baixa qualidade de vida. Logo, a importância não é apenas física. A reabilitação da fisioterapia é também psicológica porque consegue trazer de volta a atividade social daquele doente”.

8. O pneumologista Marcelo Chalhoub destaca que o Hospital Octávio Mangabeira foi completamente equipado, com aparelhos que nenhum outro hospital da rede pública possui, todos voltados para a reabilitação. “Conseguimos excelentes profissionais e equipamentos, oferecemos a pletismografia, a ecoespirometria, a polissonografia, que vão beneficiar e muito a nossa população. Mesmo o Covid acabando, a gente tem uma demanda imensa de outras doenças respiratórias. E com a construção desse centro, isso vai ficar de legado para a população baiana”.

9. Já o Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi), desde junho de 2021, conta com ambulatório para a reabilitação de idosos que desenvolveram sequelas decorrentes ao agravamento da Covid-19, oferecendo serviços especializados de médico, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogos para a recuperação dos pacientes. Ao total foram realizados cerca de 270 atendimentos.

10. A vendedora autônoma Solange Maria Pereira Santana, 61 anos, também ficou entubada por 15 dias devido à Covid-19. “Eu cheguei aqui com as pernas ainda duras, né, assim, sentindo dores. Antes de fazer o tratamento, eu não conseguia segurar nem um copo de água, que eu cansava. E qualquer esforço que eu fizesse era cansando. Mas hoje, estou bem melhor. Dentro de casa eu já consigo lavar um prato, eu consigo varrer a casa, coisa que eu não fazia antes, que eu não conseguia. Agora eu consigo forrar uma cama, entendeu?”

11. A Cátedra, agência completa de RH para atração, seleção e capacitação de talentos, acaba de abrir seleção para 50 vagas de trabalho em Itabuna. O cargo é de Atendimento Ativo de Vendas, que requer um trabalho com ligações telefônicas, fornecimento de informação a clientes e empresas, divulgação de marca, e venda de produto e serviço.

12. Para concorrer a uma vaga, é preciso atender aos requisitos de ser maior de 18 anos, ter ensino médio completo, experiência com vendas e/ou empréstimo consignado, e possuir computador com acesso à internet.

13. Em comemoração ao Dia da Árvore, a Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) distribuiu, nesta terça-feira (21), no Parque da Cidade (Itaigara), mil mudas de plantas das espécies da mata atlântica, através da ação Plante o Bem. Em troca do material de plantio, populares doaram alimentos, que serão destinados às instituições que tratam pessoas com câncer.

14. Na ocasião, a secretária da Secis, Edna França, destacou a importância de ações que incentivam o plantio de árvores e ressaltou o trabalho contínuo nesse sentido, realizado pela secretaria. “Apenas esse ano, nós plantamos mais de três mil árvores em Salvador, então é uma ação constante. No dia de hoje a gente reforça o valor desse elemento, essencial para nossas vidas”, disse.

15. A campanha Plante o Bem, além de estimular o cultivo de árvores na cidade, também desperta a prática da solidariedade. Para cada um quilo de alimento entregue na tenda, armada na entrada principal do Parque da Cidade, o cidadão recebeu uma muda de árvore de espécie da mata atlântica, bioma predominante na capital baiana.

16. Ao trocar um quilo de alimento não perecível por uma muda, a assistente social Lídia Borges, de 52 anos, falou sobre a valorização da árvore, como uma riqueza natural e destacou as lições que a natureza traz para construção de uma sociedade mais inclusiva.

17. Agricultoras familiares dos povoados de Massaranduba e Galinha Morta, localizados no município de Heliópolis, participaram, nesta segunda-feira (20), da primeira Oficina sobre o Preenchimento da Caderneta Agroecológica. O objetivo da ação é, a partir da utilização da caderneta agroecológica, contribuir para o monitoramento da produção agrícola das mulheres e também valorizar e dar visibilidade ao trabalho que elas realizam nas unidades de produção familiar.

18. A ação acontece no âmbito da ATER Mulher, serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) do Governo do Estado, executado via Chamada Pública da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), pela Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas), no Território Semiárido Nordeste II. A oficina foi realizada no auditório da sede da Arcas, localizada no município de Cícero Dantas.

19. A Caderneta Agroecológica é uma metodologia que revela a importância da contribuição da mulher do campo na renda mensal familiar e na segurança alimentar e nutricional das famílias, além de valorizar os quintais produtivos.

20. A agricultora Josefa Carla da Silva Ribeiro, do povoado Massaranduba, que já exercitou o preenchimento da caderneta, ressalta que a partir de agora vai colocar em prática tudo o que aprendeu: “Foi um encontro maravilhoso e aprendi sobre a Caderneta, agora farei todas as minhas anotações, dos meus consumos e trocas. Isso vai melhorar bastante a minha vida. Agora vou saber o que vou gastar e o que vou obter de lucro”.

21. Rosimeire Maria Neves, do Povoado Galinha Morta, fala da importância de começar a ter um controle de tudo o que é produzido em seu quintal: “Eu posso anotar tudo na minha caderneta: o que eu ganho, o que eu troco, o que eu vendo e o que eu dou. Anoto tudo, para que no fim do ano eu tenha tudo anotado e eu possa entender o quanto fui uma mulher guerreira e que eu lutei no meu quintal, com muita garra, para ter uma vida melhor”.

22. Por meio de uma programação diversificada, que contou com exibição de vídeos, dinâmicas e grupos de trabalho, as agricultoras refletiram coletivamente sobre a importância de anotar diariamente tudo o que elas consomem, vendem, doam e trocam, a fim de contabilizar monetariamente toda a produção.