Política

BOLSONARO É TRANSFERIDO PARA HOSPITAL EM SP E AGREDECE APOIO POPULAR

Presidente atribuiu seu quadro de saúde a facada de 2018
Tasso Franco , da redação em Salvador | 14/07/2021 às 18:30
Presidente atribuiu seu quadro de saúde a facada de 2018
Foto: DIV
O presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para agradecer o apoio recebido desde que foi internado, na madrugada desta quarta-feira. Em uma série de postagens, disse que a obstrução intestinal é consequência da facada recebida durante a campanha de 2018:

"Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato. (...) Agradeço a todos pelo apoio e pelas orações. É isso que nos motiva a seguir em frente", escreveu. O texto foi publicado junto de uma foto do presidente no hospital.

Nas mensagens, Bolsonaro afirma que a situação é consequência do atentado cometido por um "antigo filiado do PSOL, braço esquerdo do PT". O responsável pela facada, Adélio Bispo de Oliveira, já havia sido filiado ao PSOL. Um inquérito da Polícia Federal (PF), no entanto, apontou que Adélio agiu sozinho e que ele sofre de problemas psicológicos, comprovados por laudos. Adélio está preso em uma penitenciária federal. 

EXAMES COMPLEMENTARES

Bolsonaro deixou o Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde estava internado desde a madrugada desta quarta-feira, 14, para ser transferido a São Paulo. Na capital paulista, novos exames serão realizados para decidir sobre a necessidade de uma cirurgia. O presidente é acompanhado pelo cirurgião Antonio Luiz de Macedo, o mesmo que o operou após a facada em 2018. Bolsonaro será levado para o Hospital Vila Nova Star.

"Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", informou, em nota, o Ministério das Comunicações. Há mais de dez dias, o presidente se queixava de soluços persistentes.