A sessão solene realizada no Plenário Cosme de Farias foi requerida pelo vereador Atanázio Júlio (PSDB).
Da Redação , Salvador |
20/11/2019 às 09:07
Justa homenagem a Valter Pontes
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Na noite desta terça-feira (19), o fotojornalista José Valter de Lessa Pontes recebeu da Câmara Municipal o Título de Cidadão da Cidade do Salvador. A sessão solene realizada no Plenário Cosme de Farias foi requerida pelo vereador Atanázio Júlio (PSDB).
Natural de Itapipoca, no Ceará, Valter Lessa chegou à capital baiana em 1955 e, segundo salientou o idealizador da solenidade, desde então, passou a ser um dos maiores difusores da imagem de Salvador. Serviços relevantes que justificam a homenagem, como destacou Atanázio enquanto presidia a sessão. “Hoje, com esta cidadania outorgada pela Câmara, Salvador está lhe abraçando por todo trabalho prestado a ela. É uma honra para esta cidade tê-lo como filho”, afirmou o vereador.
O Título de Cidadão da Cidade do Salvador foi entregue a Valter Lessa pelo presidente da mesa, pela esposa do homenageado, Divaneia Lopes, e pelos filhos. “É uma satisfação imensa ser oficializado soteropolitano. Tenho por Salvador uma paixão igual ao da primeira namorada. Uma cidade que desperta em mim uma grande fascinação e amo tanto quanto minha cidade natal”, expressou, antes de afirmar orgulhoso: “Fui o primeiro a levar Salvador para o exterior”.
O homenageado foi conduzido ao Plenário pelos familiares, ao som de “A volta do boêmio”, na voz do cantor Roberval Santos.
Cidadão estadista
Em seu discurso, Valter Lessa falou da trajetória profissional. Exemplo de versatilidade, recordou de quando entrevistou e fotografou a Seleção Brasileira de 1958, campeã do mundo naquele ano.
Presente na solenidade, o presidente da Academia de Letras da Bahia, Joaci Goés, definiu Valter Lessa como um “cidadão estadista”; enquanto que Walter Pinheiro, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e diretor-presidente da Tribuna da Bahia, parabenizou o novo soteropolitano e o proponente “por todo o significado da homenagem”. Ainda segundo frisou Walter, Lessa é pioneiro nas teleobjetivas e grandes angulares. Seu rico acervo conta com aproximadamente 110 mil fotografias e mais 80 mil ainda não catalogadas.
Na capital baiana, o fotojornalista iniciou suas atividades profissionais no estúdio de Leão Rosemberg. Em 1957, foi contratado pelo jornal A Tarde, onde ficou até 1970, indo em seguida montar o banco de fotografias do Jornal da Bahia. Por meio de suas lentes, divulgou as praias, as baianas e a capoeira em revistas internacionais. Ainda acumula em seu currículo os cargos de diretor da ABI e presidente do Conselho Fiscal da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos da Bahia (Arfoc-BA). Também foi chefe de Comunicação do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba).
Além dos citados, também integraram a mesa solene o secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Salvador, Pacheco Maia; o vice-almirante André Luiz Lima de Santana Mendes, comandante do 2º Distrito Naval; e Eurian Teixeira Assunção, diretor da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itapipoca.