Com informações do Jerusalém Post
Da Redação , Salvador |
01/04/2019 às 15:47
Bolsonaro faz padido no muro das lamentações ao lado de Netanyahu
Foto: Rep Globo News
A Autoridade Palestina condenou “nos mais fortes termos” a decisão do Brasil de abrir um escritório diplomático em Jerusalém e disse que vai lembrar o embaixador da Palestina no Brasil para consultas para estudar a resposta da AP à mudança.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo, que acompanha o presidente brasileiro Jair Bolsonaro em sua visita a Israel, falou com o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, sobre a abertura de um escritório diplomático brasileiro em Jerusalém.
O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina disse no domingo que a decisão do Brasil foi uma "violação flagrante da legitimidade internacional e suas resoluções, e um ataque direto ao nosso povo e seus direitos".
O ministério afirmou que a decisão de abrir o escritório diplomático veio em resposta à pressão americana e israelense “visando perpetuar a ocupação, os assentamentos e a judaização na Jerusalém ocupada”.
A AP disse que estava consultando os países árabes para determinar uma posição árabe unificada e compartilhada em relação à decisão brasileira.
VISITA O MURO
O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta segunda-feira (1º) o Muro das Lamentações, em Jerusalém, ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O Muro das Lamentações é um local sagrado do judaísmo. A estrutura, de pedra calcária, é parte do que sobrou de um templo da Antiguidade. Há séculos as pessoas que visitam o Muro fazem orações no local e depositam, nas reentrâncias das pedras, pedidos escritos em papel.
Após uma breve oração ao lado de Netanyahu, Bolsonaro depositou um pedido. Questionado por jornalistas sobre o quê havia sido, ele respondeu: "Deus, olhe pelo Brasil".
