Política

Incompetência explica baixa posição da Bahia em ranking, diz deputado

Incompetência explica baixa posição da Bahia em ranking nacional”, diz líder da Oposição
Da Redação , Salvador | 20/08/2018 às 17:07
Deputado Luciano Ribeiro, líder da Oposição na Assembleia
Foto: DIV

Um estado com 1,5 milhão de analfabetos e que tem sido apontado como um dos mais violentos do país, com o maior número de homicídios, registrados no ano de 2017. Essa realidade da Bahia, divulgada anteriormente pelos institutos prova o que indicou o Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F) sobre o estado, administrado pelo PT há doze anos, conforme avaliação da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia. Segundo o estudo, a Bahia está na 16a posição em eficiência no país, estando abaixo da média nacional, nas áreas de segurança, educação e saúde.

“A pesquisa mostra a ineficácia do governo em áreas que deveriam ser prioritárias, a exemplo da saúde, segurança pública e educação. Sem o bom aproveitamento dos recursos e programas e sem os investimentos necessários, esses setores não andam e o estado não se desenvolve. Somente a incompetência do governo na aplicação dos recursos públicos explica a pouca eficiência da Bahia na saúde, educação e segurança”, enfatiza o líder da Bancada de Oposição, deputado Luciano Ribeiro (DEM).

A pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo mostrou quais estados fazem mais com menor volume de recursos e a Bahia apresentou resultado baixo, sendo colocada atrás de outros estados do Norte e Nordeste, como Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí, Maranhão e Tocantis.

A Oposição lembra ainda que, apesar de o estado ter passado na média no setor das finanças, no Ranking, vale chamar a atenção para a situação apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), quando o governo de Rui Costa (PT) foi alertado, em relação ao excesso nas Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), deixando R$1.587,8 milhões para pagar este ano. Além disso, foi constado o abuso no contrato por Reda, que deveria ser tratado apenas de forma excepcional e o déficit dos dois sistemas da previdência do estado (Baprev e Funprev).   Em meio a isso, os salários dos servidores estão congelados desde 2015.