A criação de uma Política de Agricultura Urbana está sendo sugerida pela líder da oposição no Legislativo Municipal, vereadora Marta Rodrigues (PT), ao prefeito ACM Neto. Segundo ela, o objetivo “é a geração de trabalho e renda através do incentivo a atividades da agricultura familiar, assim como o combate à fome e à desnutrição”.
A petista cita o Artigo 219 da Lei Orgânica de Salvador, que estabelece a formação do “Conselho Municipal de Abastecimento, Agricultura e Segurança Alimentar com competência para elaborar planos anuais que visem o desenvolvimento e expansão da produção agropecuária, a organização do abastecimento alimentar e o desenvolvimento de ações voltadas para o combate à fome”.
Ela explica o conceito de agricultura urbana e familiar: “Trata-se da produção de alimentos dentro do perímetro urbano do município e de seus distritos, destinada ou utilizada para o consumo próprio ou para venda em pequenas escalas no mercado local ou regional”. Conforme defende, atendendo às exigências climáticas, através da agricultura urbana e familiar é possível cultivar frutas, verduras, hortaliças, legumes, flores, plantas medicinais e ornamentais.
O projeto de indicação também contempla a instalação de pequenas agroindústrias familiares ou comunitárias voltadas para o processamento de produtos destinados ao consumo humano. “Neste caso, os agricultores devem aproveitar a matéria-prima local ou regional”, explica.
Dia da Mamografia
Já a perrebista Rogéria Santos apresentou proposta para instituir o 5 de fevereiro como Dia Municipal da Mamografia, seguindo a data nacional criada por lei federal semelhante. De acordo com a parlamentar, a inclusão da data no Calendário Oficial de Eventos do Município será importante para esclarecer sobre a importância da realização deste exame.
“A intenção é que neste dia a Prefeitura de Salvador realize e fomente ações e projetos para incentivar a realização do exame”, destaca. Ela chama a atenção para a importância da prevenção, uma vez que “o câncer de mama continua sendo a principal causa de morte por neoplasia entre as mulheres em idade fértil em Salvador”. Ela acrescenta que as taxas de mortalidade continuam elevadas por conta do diagnóstico tardio, feito quando a doença já está em estágio avançado.
A edil mostra dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) cuja estimativa é a detecção de mil novos casos de câncer de mama na capital baiana. “O resultado é de, aproximadamente, 80 mortes em decorrência da doença por ano na capital”, afirmou a vereadora. “Embora os dados sejam alarmantes, o diagnóstico precoce garante uma chance de cura, que chega a 95%“, frisou.