Mais um recorde foi batido pela Câmara de Salvador nessa quarta-feira, 16. Com 33 sessões ordinárias realizadas em 2018, até meados de maio, a Casa chegou ao mesmo número de reuniões semelhantes de 2016, outro ano eleitoral. A marca foi alcançada, mesmo considerando o recesso parlamentar de janeiro e o Carnaval de fevereiro, que tornaram o calendário mais curto para a realização das sessões.
“Isso mostra que adotamos corretamente a estratégia de manter o esforço concentrado no primeiro semestre, porque sabemos que em ano de eleição o segundo semestre é mais comprometido”, disse o presidente Leo Prates (DEM).
Retificação de empréstimo
Também nessa quarta, a CMS aprovou, por 25 votos a 5, o projeto de lei do Executivo que retificou a nomenclatura da instituição financeira que emprestará US$ 60,7 milhões à Prefeitura para projetos de urbanismo. A entidade correta é o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e as principais intervenções fazem parte do Programa de Requalificação Urbanística de Salvador (Proquali).
Os defensores do projeto, como o líder da bancada do governo, Henrique Carballal (PV), e Téo Senna (PHS), argumentaram que o empréstimo beneficiará a cidade, já que os recursos serão aplicados em obras de requalificação urbana do Farol de Itapuã, da orla de Amaralina/Pituba, da Praça Cairu e do chamado Corredor da Fé até a Praça da Base da Colina Sagrada (percurso da Lavagem do Bonfim), além da implantação do Museu da Música Brasileira.
A líder oposicionista Marta Rodrigues (PT), além de José Trindade (PSL), Hilton Coelho (PSOL, Sílvio Humberto (PSB) e Aladilce Souza (PCdoB) votaram contra por acharem que a matéria não se limitava ao nome do agente financeiro. “Não é uma mera troca de nome. O projeto não detalha as intervenções urbanísticas. E ele precisa de discussão porque abrange também os planos municipais de Saneamento e de Tecnologia”, declarou a petista.