Houve reforço de segurança com PMS armados no pátio
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/02/2018 às 17:43
Protestos no pátio da casa legislativa
Foto: BJÁ
Aproximadamente 300 concursados da PM e que não foram nomeados pelo governo do Estado, ao que se verifica fora da média de pontuação dos 2000 aprovados e em treinamento, fizeram um protesto na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira, 20, e derrubaram a sessão.
Primeiro houve a proibição da entrada do pessoal para ocupar as galerias e o saguão. Depois, diante de protesto do deputado Targino Machado, o presidente da sessão, deputado Carlos Geilson (PSDB) permitiu que 60 deles ocupassem as galerias. Só sentados. Saguão, não.
Quando a sessão que debateria a questão da violência na Bahia começou, em instantes, o deputado Bira Corôa (PT) pediu uma verificação de quórum e os deputados da base sumiram do plenário.
O deputado Pablo Barrozo (DEM) pediu que o presidente contasse o tempo regimental de 15 minutos e disse que, neste 2018, a Casa Legislativa ainda não trabalhou e "quando começamos a trabalhar vem o PT e derruba a sessão. Eles não têm responsabilidade com o povo". Em seguida perguntou: "Qual o medo do PT em discutir a escalada da violência na Bahia?".
O lider do PT, deputado Rosemberg Pinto, defendeu o governo e disse que a Bahia foi o estado vice-campeão em investimentos públicos no país e tem dado especial atenção a área da segurança". Em 15 minutos, com vaias dos concursados aos petistas, a sessão caiu.