Investigadores suspeitam que fortuna do 'bunker' de Geddel é propina do PMDB, da Odebrecht e de Funaro
Da Redação , Salvador |
24/11/2017 às 09:49
O 'bunker' de Geddel e o silêncio do réu sobre a matéria
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Segundo o portal Globo.com em sua edição desta sexta, 24, investigadores da Lava Jato suspeitam que os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento de Salvador que supostamente funcionava como uma espécie de sala-cofre do ex-ministro Geddel Vieira Lima são a soma de propinas vindas do PMDB, da construtora Odebrecht e do operador Lúcio Funaro. É a primeira vez que os investigadores fazem essa relação da origem do dinheiro.
Geddel nunca esclareceu de onde saiu tanto dinheiro. Investigadores dizem que há claros indícios do crime de lavagem.
O detalhamento foi incluído nas investigações sobre lavagem de dinheiro que estão no Supremo Tribunal Federal.
Geddel está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde setembro após a descoberta da fortuna, a maior apreensão de dinheiro vivo da história da PF.
Fontes confirmaram à TV Globo que os investigadores trabalham com quatro possíveis fontes de dinheiro e que os indícios colhidos até agora apontam que a fortuna encontrada veio de quatro fontes:
O operador de propinas do PMDB, em sua delação premiada, confirmou ter repassado R$ 20 milhões somente a Geddel Vieira Lima.
Funaro já confirmou à Polícia Federal que levava malas de dinheiro ao ex-ministro e que entregou pessoalmente, nas mãos de Geddel, no hangar da Aerostar, no aeroporto de Salvador, como o Jornal Nacional revelou em julho.