Política

Deputado diz que regulação da morte da SESAB precisa ser reformada

Alan é vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia
Da Redação , Salvador | 30/08/2017 às 09:50
Deputado Alan Sanches (DEM) diz que secretário Vilas Boas "se faz de surdo"
Foto: BJÁ
        Ao constatar cada vez mais pacientes morrendo nas filas dos hospitais a espera de regulação, o deputado estadual Alan Sanches (DEM), destaca que o processo precisa ser completamente reformulado. Segundo ele, há 11 anos que o Partido dos Trabalhadores está no poder e o problema só piora e a "regulação é da morte e continua sem jeito" .

             “Nada passa de promessas e engodos. Em maio deste ano, própria Superintendência  de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde (Suregs) da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), afirmou que todos os dias cerca de dez mil pacientes dão entrada no processo de regulação, em toda a Bahia e que o sistema de regulação de pacientes no estado só será eficiente quando o serviço estiver condizente com a demanda. Declaração que só confirma as muitas queixas dos nossos baianos que dependem do SUS e muitos morrem a espera de vaga”, disparou, conclamando por mudanças.

     Alan Sanches, que é médico por formação e vice-presidente da comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa, recebe pedidos de pacientes que estão há 30 dias aguardando vaga. “As cirurgias só estão sendo feitas se o paciente estiver internado, porém tem casos de fratura de ante-braço que são liberados, mas o procedimento não pode esperar mais do que vinte dias, o que, sem dúvida, ocasiona graves problemas. Portanto, a Sesab precisa parar de se esconder e encarar  o problema de frente. Não se concebe mais que a população da Bahia fique a mercê da falta de planejamento e muitos morrendo a míngua. Afinal, o Estado é o responsável por todo o credenciamento e precisa ter uma gestão de excelência”.

    Por fim, ele observa que tanto o governador Rui Costa, como o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, haviam prometido levar a regulação para o próprio anexo, de forma a acompanhar todo processo de perto e melhorar, mas até hoje não existe  nenhuma perspectiva de melhora”.