Sessão durou apenas 15 minutos na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
22/05/2017 às 16:37
Deputado Targino: "O primeiro foi preso por pegar a mala. E Aécio?"
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Com o país enfrentrando uma crise política e institucional sem precedentes em sua história republicana, o presidente Michel Temer envolvido num grampo e com pedido de processo junto ao STF, os deputados estaduais da Bahia, mais uma vez, gazetaram a sessão desta segunda-feira, 22. Dos 42 governistas havia apenas 5 em plenário e o deputado sd Prisco, PPS, pediu verificação de quórum e a sessão presidida por Angelo Coronel caiu.
Só deu tempo para que, nos 15 minutos regimentais os deputados Tagrino Machado (PPS), Luiza Maia (PT), Adolfo Menerzes (PSD) e Carlos Geilson (PSDB) criticassem a postura do presidente Temer em receber no Palácio Jaburu um empresário da JBS envolvido na Operação Lava Jato e compartilhasse com ele opiniões sobre a Operação e a permanência de Eduardo Cunha na prisão, entre outros assuntos.
Para o deputado Targino o presidente Temer teve um comportamento aético e não pode continuar à frente do governo. Criticou o senador Aécio Neves o qual ameaçou de morte um primo e questinou: " Por que Aécio não mandou matar o presidente da JBS?".
O parlamentar também cobrou a liberação por parte do STF dos 1.827 nomes de políticos que teriam recebido propinas da JBS e estranhou que o STF tenha mandado prender o primo de Aécio por ter recebido uma mala de dinheiro e o mandante do ato (Aécio) continua solto.
Já a deputada Luiza Maia (PT) disse que vem comentando há meses que o governo Temer é "ilegitimo, usurpador e corrupto e agora tem-se as provas de atos de corrupção de gravações da fala do própro presidente junto a um empresário da JSB", frisou.
O deputado 'tucano' Carlos Geilson lamentou que o senador Aécio tenha enganado e ale e a milhões de brasileiros e deve pagar por seus atos.