Com informações da Secom
Da Redação , Salvador |
26/02/2017 às 15:14
Governador Rui no Campo Grande vestido de branco da paz
Foto: Pedro Moraes
Ao comentar a morte de um folião no Circuito Barra, na noite de sábado (25), alvejado com um tiro por um policial militar fora de serviço, o governador Rui Costa lamentou a ocorrência e disse que este foi um ato isolado. Segundo Rui, o policial teria sofrido tentativa de assalto e reagiu. O ingresso no circuito com a arma de fogo, na avaliação de Rui, deve ter ocorrido pelo fato de ser um policial militar. No entanto, como estava fora do horário de serviço, o crime foi registrado como um homicídio comum e o policial já se encontra preso.
Na avaliação do governador, o Carnaval transcorre de forma tranquila e em paz. “É um Carnaval de paz e da alegria, da democracia. A festa sem cordas ficou do tamanho certo”, disse Rui, referindo-se ao patrocínio do Estado a trios sem cordas. “O Carnaval está retornando às suas origens com o povo brincando”, disse Rui, lembrando ter visto mulheres idosas e crianças no circuito da festa, situação pouco observada nos anos anteriores. “O ideal é misturar os dois espaços com blocos com cordas e sem cordas. A combinação dos dois é importante”, avaliou o governador.
CARNAVAL AFRO
O apoio do governo a entidades carnavalescas ligadas ao movimento afro tem sido fundamental para preservar a história e as tradições do Carnaval baiano, afirmou o governador Rui Costa, na tarde deste domingo no Campo Grande.
Rui citou a importância do projeto Carnaval Ouro Negro, criado pela Secretaria de Cultura do Estado em 2008 com o objetivo de requalificar os desfiles dos blocos, estimulando a valorização e a preservação da tradição afro no Carnaval, mantendo alas e roupas tradicionais.
“Nós garantimos um apoio forte a essas entidades, que contam a história do povo baiano”, ressaltou o governador. “Nós precisamos contar a nossa história, precisamos ter orgulho da história e de quem fez o Carnaval da Bahia”.
Sobre o apoio do Estado a trios sem cordas, Rui ressaltou a importância dessa ação para democratizar o Carnaval de Salvador. “Sem a corda, tem menino, idoso, a família toda veio para a rua. E isso que eu chamo Carnaval democrático, para todo mundo curtir, sem corda, sem estar espremido e para todos os gostos, graças aos editais de cultura, como o Ouro Negro”.
Ele lembrou que o governo também tem apoiado não apenas nomes que fazem sucesso atualmente no cenário musical, como também aqueles que foram importantes para a valorização da festa no passado, citando artistas como Armandinho, Dodô e Osmar, estes dois últimos figuras centrais ligadas à história do Carnaval baiano.