A FAISA, mesmo com a ilegalidade, continua funcionando em Juazeiro da Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
30/08/2016 às 17:48
Zó mostra documento de diploma falso do aluno Luis Fernandes Alves Lima
Foto: BJÁ
O deputado estadual Zó (PCdoB), representante da região do São Francisco, denunciou na tarde desta terça-feira, 30, durante pronunciamento no plenário da Casa que a Faculdades de Santo Augusto (FAISA), com sede em Porto Alegre e filial em Juazeiro tem 400 alunos no Curso de Graduação em Educação Física na cidade baiana, 200 dos quais com diplomas de formaturas, mas, não podem exercer as funções porque o curso não é reconhecido pelo MEC.
"O que está acontecendo em Juazeiro é um estelionato com centenas de estudantes cursando Educação Física na FAÌSA, pagando uma mensalidade de R$320,00 por mês e quando chega no ato da formatura, após 4 anos de estudos, o diploma não tem validade", comentou o deputado situando que, ainda assim, com essa ilegalidade, a FAISA continua funcionando em Juazeiro.
O parlamente diz que vai propor uma audiência pública na Casa Legislativa para abordar esse assunto e quer encontrar uma solução para que mais país de familias e alunos não sejam prejudicados.
Zó mostrou em plenário uma cópia do aluno-formando Luis Fernando Alves de Lima que teve sua colação de grau em 31 de julho de 2014, documento assinado pelo diretor geral da FAISA, Charlie Rangel, e pela secretária acadêmica, Zélia Maria Cândido, e o rapaz não pode trabalho porque o diploma é ilegal.
O parlamentar pelo PCdoB comentou também que há formandos que passaram em concursos públicos, mas, também não podem ser nomeados porque têm diplomas falsos.
