Câmara aprova PL que obriga uso de dispositivo para impedir aplicação de explosivos em caixas eletrônicos
Ascom KA , Salvador |
17/06/2016 às 11:19
Vereadora Kátia Alves
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A Câmara de Salvador aprovou por unanimidade o Projeto de Lei nº 228/15, de autoria da vereadora Kátia Alves, que torna obrigatória a instalação de dispositivos de segurança para impedir o uso de explosivos nos caixas de autoatendimento bancário da capital baiana, dificultando a ação dos criminosos. A matéria foi apreciada no plenário da Casa na terça-feira (14), após ter recebido parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e Redação Final e de Finanças, Orçamento e Fiscalização.
Para a vereadora Kátia Alves, a implantação de equipamentos para retardar a ação dos bandidos nos ataques a bancos será uma importante aliada no combate a essa modalidade de crime, que cresceu no ano passado, não só na capital, mas em toda a Bahia. “A Câmara de Salvador demonstrou estar atenta e sintonizada com as demandas dos cidadãos, que estão cansados de conviver com a violência, problema cada vez mais acentuado nos governos petistas”, assinalou.
Além de levar pânico àqueles que presenciam as ações dos criminosos, segundo a vereadora Kátia Alves, que foi secretária estadual de Segurança Pública, a explosão de caixas eletrônicos precisa ser coibida porque gera enorme prejuízo à municipalidade e às instituições financeiras. “É preciso investir em novas ações e metodologias para reduzir a incidência dessa prática ilegal, com consequências bastante devastadoras”, afirmou, lembrando que, nos últimos 18 meses, foram registrados 255 ataques a bancos na Bahia, com 50 casos em Salvador.
No final do ano passado, a vereadora Kátia Alves convidou o ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente da Silva Filho, para falar sobre a diminuição dos assaltos a bancos com explosivos após a instalação de dispositivos de segurança nos caixas eletrônicos de uma instituição bancária que atua no país. Considerado um dos maiores especialistas sobre o assunto no Brasil, o coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo, na ocasião, expôs aos profissionais de segurança e bancários soteropolitanos os resultados positivos alcançados com a adoção dessa medida.