O vereador Gilmar Santiago (PT) continua criticando a atual gestão municipal. segundo ele Salvador resiste a um processo contínuo de má-gestão e, diferente do que a propaganda da prefeitura alardeia, a cidade vive um caos em vários setores: “A começar pela saúde, com obras paradas em vários bairros. A educação já teve três secretários em dois anos e nada mudou. Quase 90 escolas estão fechadas para reforma e o ano letivo ainda não começou para milhares de crianças”.
Em relação à Barra, reclama, a prefeitura vende em prosa e versos que os moradores estão satisfeitos com a obra, mas a manifestação do último domingo, 29, mostrou que isto não é real e a única reação da prefeitura foi tentar desqualificar o movimento, taxando de político: “A mesma gestão que anuncia a conclusão da segunda etapa da Barra em seis meses, leva 17 para reformar um posto em Pau da Lima, dois anos na Ladeira do Cacau, dez meses na Unidade Básica de Saúde e 12 na Unidade de Saúde da Família do Calabetão”.
Para ele o prefeito ACM Neto não conseguiu atrair uma única empresa para a cidade e a geração de emprego e renda exige uma ação urgente da prefeitura para tirar Salvador da incômoda posição de capital do desemprego. Para ele, o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) é uma grande oportunidade para discutir com a população uma cidade de todos.
Não é bem assim
Quem saiu em defesa de Neto foi Geraldo Júnior (SD), que apoiou o titular da Secretaria de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), Silvio Pinheiro, ao declarar que “o manifesto autêntico da população deve ser ouvido, debatido e apoiado pelos poderes públicos, legislativos e executivos. Porém, quando há conotação política, o mesmo perde credibilidade perante às autoridades, a própria população e representantes do município”.
Pinheiro comentou que a ação organizada pela Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra) no domingo tornou-se ilegítima, além de ser uma surpresa para o gestor, pois durante as reuniões mantidas com seus representantes o posicionamento foi diferente do exposto no ato público.