“Estamos às vésperas da Copa do Mundo; a escolha do tema “Fraternidade e Tráfico Humano”  ocorreu num momento muito oportuno. A ação dos traficantes é silenciosa, sutil. Eles abordam as vítimas, em sua maioria de baixa renda, com pouca instrução, e as convencem a aceitar falsas propostas de melhoria de vida. A Igreja Católica, como uma grande potência abordando esse assunto, fortalecerá o trabalho das instituições que lutam diariamente contra esse crime”, declarou Luiza Maia.

A deputada é presidente da CPI do Tráfico de Pessoas, na Assembleia Legislativa da Bahia. Por acreditar que a Alba, assim como o Congresso Nacional, precisava contribuir para o combate ao tráfico humano, Luiza apresentou a proposta para a criação da CPI na Casa Legislativa. A despeito de esse tipo de tráfico vitimar milhões de pessoas e movimentar cerca de U$30 bilhões por ano no mundo, demorou oito meses para que a Comissão fosse aprovada e instalada.

“Apesar do trabalho da Secretaria de Segurança Pública, da Secretaria de Justiça e de várias outras instituições e ONGs, a Bahia ocupa a triste colocação de terceiro estado que mais fornece material humano para o tráfico, no Brasil. Com o desenvolvimento dos trabalhos da CPI e com essa aliada de peso, em breve vamos tirar nosso estado desse ranking. Como diz o lema da campanha, ‘é para a liberdade que Cristo nos libertou’”, concluiu Luiza.