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Tasso Franco , da redação em Salvador |
22/02/2014 às 18:39
Paulo Souto, Célia Sacramento, ACM Neto, Geddel Vieira Lima e Pedro Godinho, na Barra
Foto: Valter Pontes
O clima entre o PMDB e DEM é de paz para o lançamento do nome que será o candidato a governador nas eleições de outubro próximo. O coordenador do processo, prefeito ACM Neto, diz que após o Carnaval sai a chapa e ressaltou que ninguém fique apostando em dissidências, pois, elas não existirão.
Ontem, na festa de inauguração do calçadão da Barra, apesar da vice-prefeita Célia Sacramento (PV) ter apelado pró nome de Paulo Souto (DEM) e sua volta ao governo, nada está decidido. As conversas estão se afunilando e após o Momo sai a chapa na composição PMDB/DEM/PSDB ou DEM/PMDB/PSDB.
A popularidade de ACM Neto está em alta. Ontem, foi aclamado na Barra e deverá sê-lo no Carnaval, apesar das derrapagens e declarações do seu secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, sobre a cobrança do IPTU e o antigo "pelourinho", símbolo da tortura medieval. Hoje, a OAB e o deputado Luiz Alberto (PT) com justa razão, protestaram.
O PT comete, no entanto, o mesmo erro do DEM na Assembleia, época da liderança recente de Heraldo Rocha, o qual pedia a demissão de Jorge Solla e do então Sefaz do Estado, Carlos Martins. Ora, o PT sabe que, quem nomeia e demite secretário é o prefeito e jamais ele vai fazê-lo a pedido de um petista; o mesmo acontecendo em relação aos pedidos do DEM para Wagner.
Tanto que Martins só saiu do governo para ser candidato a prefeito de Candeias, em 2012, e Jorge Solla só se afastou recentemente para ser candidato a deputado federal.