Para o vereador eleito "Salvador passou oito anos com um método de gestão improvisado
Tasso Franco , da redação em Salvador |
14/11/2012 às 07:25
Sabendo que dentro de alguns dias o plenário da Câmara Municipal terá que examinar, enfim, as contas do prefeito João Henrique, o vereador Hilton Coelho, eleito pelo PSOL, considera ser esta "uma excelente oportunidade de repudiar um modelo de gestão que tem que ser eliminado de Salvador. Afinal, João Henrique passou oito anos duelando com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), e nos anos de 2005 a 2008 suas contas somente foram aprovadas com ressalvas. Depois disso não conseguiu aprovar mais nenhuma".
Para Hilton Coelho, "as contas de 2009 contiveram 19 irregularidades que deram em multa ao prefeito, mas ficou mofando na Câmara Municipal mesmo após parecer recente da Comissão de Finanças. Não dá para engolir o argumento de que havia muitos projetos na fila, afinal o dinheiro da cidade é ou não prioridade? Agora os vereadores têm duas contas a verificar, as de 2009 e de 2010. Em minha opinião elas devem ser rejeitadas e seguir o parecer do TCM".
“As contas de João Henrique foram rejeitadas porque o TCM percebeu uma prática contumaz de reincidir na inconsequência de preferir pagar altas multas e juros ao invés de honrar em dia os compromissos da prefeitura. De não trabalhar com normas de controle de custos e avaliação de resultados e ignorar a recuperação de valores pelo erário público. Desvios são evidentes. Recentemente a administração atual fez da Secretaria de Educação um verdadeiro comitê eleitoral. Não cumpriu os percentuais mínimos exigidos pela Constituição Federal e ainda movimentou parte de seus recursos em contas não específicas e o mesmo ocorreu com a Secretaria de Saúde", acrescenta Hilton Coelho.
Hilton Coelho cobra declaração de voto dos vereadores na questão da rejeição de contas de João Henrique
Sabendo que dentro de alguns dias o plenário da Câmara Municipal terá que examinar, enfim, as contas do prefeito João Henrique, o vereador Hilton Coelho, eleito pelo PSOL, considera ser esta "uma excelente oportunidade de repudiar um modelo de gestão que tem que ser eliminado de Salvador. Afinal, João Henrique passou oito anos duelando com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), e nos anos de 2005 a 2008 suas contas somente foram aprovadas com ressalvas. Depois disso não conseguiu aprovar mais nenhuma".
Para Hilton Coelho, "as contas de 2009 contiveram 19 irregularidades que deram em multa ao prefeito, mas ficou mofando na Câmara Municipal mesmo após parecer recente da Comissão de Finanças. Não dá para engolir o argumento de que havia muitos projetos na fila, afinal o dinheiro da cidade é ou não prioridade? Agora os vereadores têm duas contas a verificar, as de 2009 e de 2010. Em minha opinião elas devem ser rejeitadas e seguir o parecer do TCM".
“As contas de João Henrique foram rejeitadas porque o TCM percebeu uma prática contumaz de reincidir na inconsequência de preferir pagar altas multas e juros ao invés de honrar em dia os compromissos da prefeitura. De não trabalhar com normas de controle de custos e avaliação de resultados e ignorar a recuperação de valores pelo erário público. Desvios são evidentes. Recentemente a administração atual fez da Secretaria de Educação um verdadeiro comitê eleitoral. Não cumpriu os percentuais mínimos exigidos pela Constituição Federal e ainda movimentou parte de seus recursos em contas não específicas e o mesmo ocorreu com a Secretaria de Saúde", acrescenta Hilton Coelho.
Para o vereador eleito "Salvador passou oito anos com um método de gestão improvisado e para granjear apoio manipulou as verbas públicas ao seu bel prazer. Preferiu não fazer um orçamento de verdade e viver da prorrogação de contratos, aditivos e créditos suplementares. A análise do TCM também mostra compras a preço superior ao praticado no mercado e dispensas de licitação sem base legal".
Hilton Coelho solicita aos atuais vereadores que "coloquem de público as suas posições em relação às contas do prefeito João Henrique. Mesmo sabendo que o artigo 37 da Lei Orgânica do Município estipula o voto secreto nestas ocasiões isto não impede que os vereadores façam declaração de voto em nome da transparência e para que a sociedade saiba qual o posicionamento político de cada um".
e para granjear apoio manipulou as verbas públicas ao seu bel prazer. Preferiu não fazer um orçamento de verdade e viver da prorrogação de contratos, aditivos e créditos suplementares. A análise do TCM também mostra compras a preço superior ao praticado no mercado e dispensas de licitação sem base legal".
Hilton Coelho solicita aos atuais vereadores que "coloquem de público as suas posições em relação às contas do prefeito João Henrique. Mesmo sabendo que o artigo 37 da Lei Orgânica do Município estipula o voto secreto nestas ocasiões isto não impede que os vereadores façam declaração de voto em nome da transparência e para que a sociedade saiba qual o posicionamento político de cada um".