Depois de uma primeira etapa bem parelha e de levar um gol no começo do segundo tempo, o Brasil acordou, acuou o Uruguai, empatou, lançou-se inteiro ao ataque, assediou mas enroscou-se na boa marcação, na manha e no eficiente sistema defensivo da Celeste Olímpica. Uma segunda etapa dinâmica, boa de ver, mas o time canarinho insistiu muito em jogadas individuais e carece de tramas coletivas, jogadas ensaiadas. No mais, sentimos a falta de bons laterais, um meio de campo mais pegador , um sistema de marcação mais justo na frente de nossa zaga, que se recomponha melhor. Ou seja, até temos alguns bons jogadores mas ainda não temos uma grande equipe. O time corre, corre mas não embala.

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Com os resultados do dia, fechada a 12ª rodada, os seis primeiros na classificação:

- Argentina lidera, com 25 pontos ganhos; O Uruguai em segundo, com 20; Equador e Colômbia com 19 pontos; o Brasil termina o ano em 5º, com 18 pontos, seguido pelo Paraguai com 17...

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Na Fonte Nova

- Noite alta de uma terça-feira, clima primaveril, lua emagrecendo, público presente abaixo do esperado, o amarelo predominante nas arquibancadas, gramado tratado, clássico sul-americano cheio de rivalidades históricas. Mais recentemente o Uruguai nos eliminou da Copa América, disputada nos EUA.  

- Valendo pela 12ª rodada, a Seleção Brasileira em campo com 17 pontos, em quarto lugar; a Celeste Olímpica na vice liderança com 19 pontos.

- Uniformes - A seleção canarinho com sua camiseta tradicional, amarela; Os uruguaios da Celeste Olímpica de beca branca.

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Com bola rolando

- Muita cautela de parte a parte no começo, o time nacional trocando passes, linhas avançadas, e os uruguaios contidos, marcando duro, fechadinhos, saindo com bolas esticadas, em velocidade. Bola no chão mas estilos diferentes. Sem predominâncias, goleiros pouco acionados.

- Por volta dos 20min duas boas chegadas do Uruguai, a defensiva brasileira oferecendo espaços. Ao 29’, Valverde tentou surpreender, cobrando falta das proximidades da área, assustou Ederson. Os brasileiros cercavam, tocavam, assediavam mas não conseguiam penetrar nem finalizar as jogadas. Aos 34’, a primeira tentativa brasileira, num chute de Raphinha, em jogada individual, errou o alvo. Aos 38’, Valverde foi levando, levando, ninguém encostou ele bateu de canhota, pasosu perto.

 - Aos 40’, em boa tabela com Gerson e Raphinha, Vini Jr penetrou pelo meio e foi derrubado na frente da meia-lua. Na cobrança, Raphinha acertou a barreira. Aos 43’, Vini Jr recebeu de Gerson e tentou, pegou mal na bola, sem perigo. Aos 46’, escanteio da direita, cabeçada a queima-roupa de Igor, em cima do goleiro Rochet.

 Na primeira etapa, os brasileiros tiveram mais posse de bola, trocaram mais passes, atuaram mais no campo adversário, mas os uruguaios chegaram com mais perigo na frente e defenderam-se muito, como sabem. Zero no placar.

Segundo tempo – Logo no recomeço, numa roubada de bola, Savinho evoluiu da direita para o meio e chutou de canhota, fora. Os canarinhos no recomeço pondo pressão, buscando o gol. Aos 7’, Raphinha deixou Vini Jr de cara, o chute passou rente ao rodapé da trave esquerda de Rochet. Os uruguaios na moita. Daí...

- Gol! 1 x 0 Uruguai, Valverde, aos 9min. Numa boa troca de passes, Valverde recebeu na frente da área brasileira, levou fácil a marcação frouxa de Bruno Guimarães e bateu firme, por baixo, acertando canto de Ederson.

 Os brasileiros foram pra cima. Dorival Jr lançou Martinelli e Luiz Henrique; saíram Abner e Igor Jesus. Mudou o jeito de jogar, com Martinelli e Raphinha caindo mais pela esquerda, Vini Jr e Luiz Henrique pelo meio, Savinho na direita. Ofensivo.

 - Gol! 1 x 1, Gerson, aos 17 min. Um golaço! O meia pegou um rebote, de primeira, de canhota, da entrada da área, acertando o canto. Belo chute.    

 Aos 19’, belo voleio de Martinelli, de canhota, boa defesa de Rochet. Aos 21’, Vini Jr costurou pela esquerda, passou rasteiro para o meio da pequena área, ninguém chegou e a zaga uruguaia safou-se. Como o time brasileiro avançava inteiro, a defesa ficava mais exposta aos contragolpes. Um risco. Jogo aberto, franco, uma segunda etapa mais dinâmica, o Brasil melhor.

- Aos 32’, em boa trama de Vini Jr e Raphinha, pela esquerda, a bola rolada e o chute  frontal, de Luiz Henrique, errado. Aos 33’, num bom contragolpe, Martinelli acionou Vini Jr pelo meio, Rochet saiu bem e abafou nos pés do atacante. Aos 35’, um balaço de Raphinha de longe, raspou o travessão de Rochet.  

 Por volta dos 40’, após um lance ríspido, empurra-empurra entre Raphinha e Gimenez (eles se conhecem bem do futebol espanhol). Dorival Jr lançou André e Paquetá.  Aos 43’, Estevão arriscou da entrada da área, o chute saiu muito alto. O jogo fica travado, os uruguaios pareciam bem satisfeitos com o empate, sem pressa, ensebando. Os brasileiros correndo muito, em busca do triunfo (4 minutos de acréscimos) que não veio, a despeito da pressão.

 Parte da torcida vaiou, no final, esperava mais, queria um triunfo verde-amarelo.

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Destaques      

- Na defesa, Gabriel Magalhães. Gerson, enquanto teve pernas, Raphinha e Vini Jr pelas tentativas, vontade. Savinho prendeu muito a bola.

 Pelo Uruguai, Rochet, Gimenez, Valverde...

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Escalações

- O Brasil de Dorival Jr: Éderson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Maganhães e Abner (Martinelli); Bruno Guimarães, Gerson, Raphinha; Savinho (Estevão), Igor Jesus (Luiz Henrique) e Vini Jr. (Paquetá e André)

- O Uruguai de Marcelo Bielsa (argentino): Rochet, Varela, Gimenez, Olivera e Sarachi; Varverde, Betancur e Ugarte; Pellistri, D. Nunez (Aguirre) e Araújo. (Sarávia, Rodriguez, Cristian

- No apito, Piero Maza, chileno.

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 A Seleção só volta a campo em 2025. Colômbia e Argentina serão nossos próximos adversários na competição.

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Outros jogos da rodada

- Bolívia 2 x 2 Paraguai; Colômbia 0 x 1 Equador; Argentina 1 x 0 Peru;

  Chile 4 x 2 Venezuela.

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 Brasileirão

 Nesta quarta, dia 20 – feriado da Consciência Negra, a retomada da Série A, 34ª rodada:

- às 16h30, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, Criciúma x Vitória. Briga na zona de baixo da tabela, confronto direto, as duas equipes tentando fugir da zona de perigo. O objetivo é permanecer na Série A/2025

- às 18h, na Fonte Nova, Bahia x Palmeiras. O Bahia está em 8º lugar e sonha com uma classificação para a Libertadores (cada dia mais difícil mas não impossível) ou uma vaga na Sul-Americana 2025. O Palmeiras na cola do líder Botafogo e com o Fortaleza nos calcanhares, precisando vencer para manter o sonho do título. Casa cheia, certamente.

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- 19 de novembro, dia da Bandeira, símbolo nacional.

 - Mês da luta contra o racismo, Vini Jr homenageado antes do jogo pelo seu engajamento. A origem ancestral de Vini Jr é de Camarões/África. Uma luta de todos.  

OBs: Fala-se tanto em consciência negra e tal e coisa, mas a garotada que entrou em campo com os atletas só tinha branquinho. Os farsantes de sempre no comando. O discurso é bonito, a prática é nula.