Esporte

BRASIL FECHA SÁBADO EM PARIS EM 3º LUGAR NA PARALIMPIADA E 23 MEDALHAS

Com informações do Comitê ParalÍmpico Brasileiro
Tasso Franco , Salvador | 31/08/2024 às 19:47
Defesa
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Com ouros na natação e no atletismo, Brasil se mantém no terceiro lugar do quadro de medalhas, e fica a apenas quatro da marca de 400 pódios na história do megaevento

No terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, dez brasileiros subiram ao pódio, conquistando três medalhas de ouro: duas na natação, com a pernambucana Carol Santiago nos 100m costas S12 (deficiência visual), e com o mineiro Gabrielzinho, nos 50m costas, na classe S2 (limitações físico-motoras); e uma no atletismo, com a pernambucana Fernanda Yara, nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores).

Com os resultados do dia, o Brasil manteve a terceira posição no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos, agora com 23 medalhas (oito ouros, três pratas e 12 bronzes), atrás apenas da China (20 ouros e 42 pódios) e da Grã-Bretanha (11 ouros e 25 medalhas). Na história do megaevento, os brasileiros chegaram a 396 medalhas.

Atletismo

No segundo dia de atletismo, o Brasil conquistou cinco medalhas (uma de ouro, uma de prata e três de bronze).
A paraense Fernanda Yara ganhou a medalha de ouro nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores), com o tempo de 56s74. 

A potiguar Maria Clara Augusto ganhou o bronze e fez a dobradinha do Brasil no pódio, com tempo de 57s20.

A potiguar Thalita Simplício conquistou a medalha de prata nos 400m T11 (deficiência visual). Ela fez o tempo de 57s21.
O paraibano Joeferson Marinho conquistou a medalha de bronze nos 100m T12 (deficiência visual), com o tempo de 10s84. 

O paraibano Cícero Nobre conquistou a medalha de bronze no lançamento de dardo F57 (atletas que competem sentados). Ele fez a marca de 49,46m. 
Natação

O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e uma medalha de prata na Arena La Défense.

A pernambucana Carol Santiago venceu os 100m costas S12 (deficiência visual) em Paris, com o tempo de 1min08s23. Foi o quarto ouro paralímpico de Carol (os três primeiros foram em Tóquio 2020), que bateu seu próprio recorde das Américas. Além disso, ela igualou o recorde feminino brasileiro de ouros de Ádria Rocha Santos. 

O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos, ao vencer a prova dos 50m costas, na classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 50s93.

O brasiliense Wendell Belarmino, 26, conquistou a medalha de prata nos 50m livre S11 (deficiência visual), com o tempo de 26s11.
Tênis de mesa

O Brasil conquistou duas medalhas de bronze, uma na classe WD20, e outra na classe MD18.

As catarinenses Bruna Alexandre e Danielle Rauen, na classe WD20, foram derrotadas pelas australianas Qin Yang e Lina Lei nas semifinais. Como não há disputa de terceiro lugar, elas garantiram o bronze.

O mesmo aconteceu com os paulistas Claudio Massad e Luiz Manara, na classe MD18. Eles foram derrotados pelos chineses Chaodong Liu e Yiqing Zhao nas semifinais.

Remo

A remadora Claudia Cícero dos Santos garantiu vaga na Final A do skiff simples, na categoria PR1.
Na categoria Mix2x PR3, Diana Barcelos e Jairo Klug também garantiram um lugar na Final A
Bocha

Os brasileiros tiveram os primeiros confrontos eliminatórios na modalidade, e apenas a pernambucana Evani Calado conseguiu avançar de fase.

Na categoria BC3 (com assistência), ela venceu a polonesa Edyta Owczarz por 5 a 1, e garantiu vaga na semifinal. Neste domingo, 1, ela enfrenta a australiana Jamieson Leeson por uma vaga na final.
Taekwondo

O taekwondo entrou no seu último dia de disputas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 

A paulista Débora Menezes, da categoria acima de 65kg, foi derrotada por 24 a 15 pela marroquina Rajae Akermach, na disputa pelo bronze. Débora havia sido prata nos Jogos de Tóquio 2020.
Já o mineiro Claro Lopes, da categoria até 80kg, perdeu nas oitavas de final para o croata Nikola Spajic, por 20 a 5, e ficou de fora da disputa por medalhas.
Mais resultados

Na competição feminina de vôlei sentado, o Brasil venceu o Canadá por 3 sets a 1; o jogo foi válido pela fase de grupos.
Na classe SH6 do badminton, o paranaense Vitor Tavares venceu o chinês Naili Lin por 2 sets a 0, e garantiu vaga nas quartas de final.

No tiro com arco, a goiana Jane Karla foi derrotada pela britânica Jodie Grinham, no arco recurvo e composto W2.
Também no tiro com arco, a paranaense Juliana Cristina foi derrotada por Victoria Kingstone, da Grã-Bretanha, no arco composto W1.

A delegação brasileira

Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do goalball, tênis de mesa, bocha, natação e vôlei sentado.

As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

Os atletas Gabriel Araújo, Fernanda Yara, Thalita Simplício, Cícero Nobre, Maria Clara Augusto, Joeferson Marinho, Bruna Alexandre, e Debora Menezes são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

Os atletas Cláudio Massad Evani Calado e Danielle Rauen são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.