Na Fonte Nova, o Bahia fez um bom primeiro tempo, abriu o placar, sofreu na segunda etapa mas tinha o jogo nas mãos, bem administrado, até que o goleiro Marcos Felipe falhou feio (deu um rebote) e, já nos minutos finais, cedeu o empate, deixou de ganhar os três pontos e de voltar ao grupo de cima da tabela. Um empate com sabor de derrota, o torcedor vaiou indignado no final. Com isso, 32 pontos ganhos, o Tricolor patina no 7º lugar.

   Agora é virar a chave porque tem jogo duro e decisivo no meio da semana, contra o Botafogo, no Rio, pela Copa do Brasil.

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  Leão engole o Porco

  Em São Paulo, com um time remendado, o Vitória obteve um triunfo significativo sobre o time B do ‘soberbo’ Palmeiras (2 x 0), jogando estrategicamente bem, com raça, ocupando melhor os espaços no meio de campo. O resultado tira o time da zona do desespero, agora com 18 pontos, em 15º. Um triunfo que renova as esperanças, dá confiança, sacode o torcedor.   

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Na Fonte Nova

- Noite de sábado, tempo limpo, cerca de 35 mil presentes nas arquibancadas. As duas equipes com desfalques sensíveis, em busca recuperação após uma sequência de jogos sofríveis. O Bahia de camiseta tricolor, o Colorado de branco.   

- Os tricolores homenagearam seu ex-atleta Jorge Campos, atacante goleador, ídolo no final da década 70, que se foi na madrugada de sábado. O jogador marcou época também com a camisa do Atlético, o Galo mineiro, depois que saiu do Bahia.

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Com bola rolando...

- Logo no primeiro minuto, Cauly esticou, Biel levou a marcação pela esquerda, Everaldo tentou de bicicleta (sem guidom), a bola passou assustando o goleiro da seleção uruguaia, Rochet. Aos 4’, boa trama tricolor, Gilberto cruzou e Thaciano cabeceou nas mãos de Rochet. O Bahia evoluindo bem pelo lado esquerdo.

- Gol! 1 x 0 Bahia, David Duarte, escorando de cabeça uma falta bem cobrada da esquerda por De Pena, abrindo o placar aos 13’.

 O Colorado foi pro ataque, ações bem equilibradas. Aos 26’, Valência teve uma boa chance mas errou o alvo. Na sequência, quase Marcos Felipe entregou, com bola no chão, nos pés. Aos 32’, Biel fez festa pela esquerda, a zaga gaúcha salvou o cruzamento na pequena área. Aos 37’, Thaciano finalizou, quase na linha da pequena área, mas estava claramente impedido, não valeu.

O Inter adiantou-se inteiro, tentando uma pressão no final do primeiro tempo, buscando um empate. Aos 40’, o goleiro M. Felipe saiu pelo chão, de frente, Caio Alexandre de costas, Valência rouboua bola, entrou de cara, chutou e a bola triscou na trave e saiu.

   O Bahia fez um bom primeiro tempo, mas o Inter assustou no final, linhas avançadas, sufocando, e o goleiro Marcos Felipe entregando, uma saída de bola assustadora. Biel e De Pena se destacaram.

  Segunda etapa – Outro retrato. Roger Machado mexeu no meio-campista, pôs Rômulo em campo. O Colorado em cima, o Bahia insistindo na saída defensiva com bolas curtas, perigosas, o torcedor de coração aos pulos. Aos 5’, Gabriel Carvalho tentou de fora, errou o alvo. Aos 6’, novamente o Inter, bola na rede, por fora. Só dava o Colorado, ganhando a disputa no meio-campo, alçando bolas, apertando. Um bombardeio. O Bahia acuado.

  Daí, Ceni pôs três novas caras em campo: Everton Ribeiro, Ratão e Iago (saíram De Pena, Thaciano e Biel). Uma tentativa de equilibrar, de por o time de volta ao jogo. Aos 20’, Valência não fez por um palmo, bola raspou trave.

 Aos 21’, saiu Everaldo e entrou o estreante uruguaio Lucho Rodriguez. O Tricolor parecia não ter voltado para o segundo tempo. Com as substituições, aos poucos, voltou a trocar passes, equilibrando mais as ações, quebrando um pouco o ímpeto dos gaúchos, chegando mais na frente. Mas, quando tudo parecia controlado...  

- Gol! 1 x 1 Borré, aproveitando um bate-roupa de Marcos Felipe, espalmando pra frente, dando rebote num chute de longe, por baixo.   

 Aos 48, o Bahia teve a chance de desempatar mas Rochet salvou, saindo da área, estourando de pé. Bom resultado pro Inter, fora de casa, ruim pro Bahia que, quando já tinha a partida sob controle... entregou. Diante de sua torcida, que saiu injuriada.

 

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 Destaques    

 - Uma partida horrível, desequilibrada do goleiro Marcos Felipe, ruim com os pés, na saída do jogo, e entregou no final. Bem o miolo de zaga com Gabriel Xavier e David Duarte, o grandalhão, autor do gol. O primeiro tempo de biel e De Pena, a luta insana de Caio Alexandre.

  - O Colorado foi melhor no segundo tempo, dominou até os 25 minutos, lutou muito, e até por isso mereceu o empate.       

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Ficha técnica

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Marcos Felipe, Gilberto, Gabriel Xavier, David Duarte (Vitor Hugo) e Juba; Caio Alexandre, De Pena (Iago), Thaciano (Everton Ribeiro) e Cauly; Biel (Ratão) e Everaldo (Lucho).

- O Internacional do técnico Roger Machado: Rochet, Bustos, Mercado, R. Renan, Bernabei; Bruno Gomes (Rômulo), Gabriel Carvalho (Gustavo) e Bruno Henrique; Wesley (Yoham), Borré (Matheus) e Valência (Lucca).   

- No apito, o paulista Matheus Delgado (sem problemas).

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 O próximo compromisso do Tricolor pelo Brasileirão é no domingo, dia 4, às 16, no Maracanã/RJ, contra o Fluminense.  Antes, no Rio, pega o Botafogo, no Nilton Santos, pela Copa do Brasil.

 

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Na arena do Porco deu Leão

- O Palmeiras em campo com uma equipe B, por conta do próximo jogo, decisivo, no meio da semana, contra o Flamengo pela Copa do Brasil, na arrogância, se achando. O Vitória com uma equipe remendada a cada dia, em função dos insucessos e da busca do encaixe de uma equipe pelo treinador Carpini, brigando. O time paulista de camisas verdes e o Leão de camisetas brancas.

- Gramado sintético, tempo limpo, 21 graus em SP, bom público.

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Com bola rolando ...

- O Vitória começou encarando, linhas adiantadas, de igual para igual. Aos poucos, mais afeito às circunstâncias, os donos da casa foram impondo seu ritmo, na troca de passes envolventes e pontadas agudas. A pressão foi aumentando, o Leão marcando e suportando bem.  Aos 40’, 15 finalizações do Palmeiras e apenas 4 do Vitória. O assédio paulista foi predominante, o goleiro Lomba pouco trabalhou, primeiro tempo sem gols.

- O Leão voltou da merenda animado, linhas avançadas, num recomeço de jogo mais equilibrado. O Palmeiras lento, trocando passes, então...

- Gol 1 x 0 Vitória, aos 7’. Osvaldo, recebendo em profundidade de William Oliveira, pela esquerda, fuzilando Lomba, que de braço curto não chegou nela.

  Com o placar adverso, Abel Ferreira fez substituições, lançou-se ao ataque. O Leão fechadinho, bem postado pros contragolpes.

 - Gol! 2 x 0 Vitória, Mateuzinho, recebendo de Alerrandro, nas costas da zaga paulista, batendo por baixo de Lomba, que saiu à toa, ampliando. Aos 40’.

  Antes do final o Vitória teve um expulso, o garoto Breno, mal tinha entrado. O árbitro deu 11 minutos de acréscimos. O Verdão em cima, na pressão, mas o Leão suportou, resistiu bem.

   Grande triunfo do Rubro-negro baiano. Sem contestações, significativo. O time paulista não perdia em casa há 9 meses, caiu feio.

   Destaques:

   Como sempre, Wagner Leonardo, o goleiro Lucas Arcanjo. E o incansável e fundamental Mateuzinho.  

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   E a direção do Leão deve anunciar, essa semana que entra, mais umas quatro novas contratações. A ver. Sangue novo.

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Ficha técnica

- O Palmeiras de Abel Ferreira: Lomba, Glay, Kayki Vitor Reis e Caio Paulista (Vanderlan); Richard Rios (Villas), Menino (Felipe Anderson), Estevam (Dudu) e Mauricio; Lázaro (Flaco Lopez) e Rony.

 - O Vitória escalado por Carpini: Lucas Arcanjo, Neris (Edu/estreante), Wagner Leonardo, Lepu e Lucas Esteves; R. Ryller, William, Leo Naldi e Mateuzinho; Osvaldo (Ze Hugo) e Janderson (Everaldo). (José Breno, estreante, expulso no final do jogo)

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Na próxima rodada, Vitória x Cuiabá, sábado, dia 3, às 16h, no Barradão.

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Ecos Olímpicos

- Espetacular, de uma beleza ímpar, disparado a mais grandiosa e emocionante das cerimônias de abertura de Jogos Olímpicos já vista, na deslumbrante Paris.

   Alguns senões: - poderia ser mais enxuta, foram quatro exageradas horas de espetáculo, dava para reduzir alguns atos e dispensar umas cenas. Uma pequena gafe, a bandeira olímpica terminou hasteada de cabeça pra baixo. No mais, nem a chuvarada borrou o brilho nos cenários históricos, cidade luz.

- O Brasil começou com bom triunfo da equipe de handebol feminino sobre a forte Espanha, com destaque pra goleira Gabi. O segundo jogo é contra o Egito, neste domingo.

- No futebol feminino estreamos vencendo a Nigéria (1 x 0), sem brilho. E já enfrentaremos a competitiva equipe do Japão, bem mais difícil.

  É sempre bom lembrar que estamos fora do futebol masculino, por incúrias do Ednaldo/CBF e seu treinador(?) preferido, o Ramon Menezes. Incompreensível, indesculpável.

 - No sábado, perdemos da Itália (3 sets a 1) no vôlei masculino e da França no basquete masculino.  Nenhuma medalha brasileira ainda.