E dispara na liderança

 

  Mais uma vez o Vitória não fez um jogo vistoso diante de sua torcida, não encantou mas venceu (1 x 0), fez o suficiente para garantir e aumentar sua vantagem na liderança da competição (agora com 58 pontos), feito raro, quatro pontos à frente do segundo colocado, o Sport Recife, faltando oito rodadas para o final da competição. O leão está praticamente de volta à Série A e o torcedor quer mais, quer um título nacional, mesmo que da Série B, a Segundona. Até aqui o Rubro-negro está por bem merecer, com uma campanha impressionante.

  Um time competitivo e competente, que às vezes joga feio, bate se preciso, mas ganha. Um Vitória vitorioso, tudo que o torcedor quer. E comemora.     

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 - Além do mais, o time continua bafejado pela sorte, tudo dá certo, tudo ajuda. Antes do jogo no Barradão, lá em Santa Catarina o Sport só empatou (2 x 2) com o Avaí. O Leão pernambucano (agora com 54 pontos) vem brigando com o rubro-negro baiano pela liderança, há várias rodadas. Com Leão da Ilha dando mole, o Leão baiano agradece e continua surfando nas boas ondas, na ponta, abrindo vantagem na liderança. O gol de empate do Sport saiu aos 52 minutos, nos acréscimos.  

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No Barradão

- Lua gorda no céu limpo, noite alta de sexta, 26 graus, arquibancadas cheias em vermelho e preto – cerca de 28 mil presentes, bandeiras, fumacê, fogos, balões amarelos -, o torcedor no embalo da arrancada final ao retorno da Série A/2024, time na liderança (agora com 58 pontos ganhos), uma campanha acima do esperado, a oito rodadas do final.

   O time da Tombense tem 26 pontos, ocupa a 18ª posição, no rodapé da tabela de classificação. É candidato quente à queda à Série C/2024.  

 - O Leão com seu uniforme padrão, rubro-negro total; o Tombense de branco.

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 Com bola rolando ...

 O dono da casa ditando ritmo desde o começo. O visitante cauteloso, tentando segurar o ímpeto adversário.  Muita pegada, faltas, poucas tramas. Com o passar do tempo, o Vitória foi crescendo, melhor fisicamente, ganhando as divididas, pressionando, mas sem conseguir finalizar bem. Algum perigo em blas alçadas, nada mais. Os mineiros, em raros e tímidos contragolpes, chegaram umas duas vezes na área baiana, mas Lucas Arcanjo não trabalhou na primeira etapa.

  Aos 35’, após boa jogada individual de Osvaldo, Iury chegou a finalizar, bola na rede,  mas o bandeira pegou impedimento clado do avante rubro-negro. Aquele sufoco costumeiro no final, bolas altas na área mineira, obrigando  o goleiro Felipe Garcia a trabalhar, mostrar serviço. 8’, pressão.  

 Primeiro tempo tecnicamente fraco, o Vitória com mais volume, com o domínio das ações mas finalizando pouco.  O ataque Tombense não funcionou e a equipe terminou a primeira etapa acuada, já parecendo sem pernas. No Leão não faltou raça, mas o torcedor esperava ver mais futebol. Um zero no placar que retrata o que aconteceu.

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 Os mineiros voltaram da merenda animados, com as linhas mais avançadas. A mesma pegada dura, muito corpo-a-corpo, reclamação, pressão sobre a arbitragem, sequência travada com faltas seguidas de parte a parte. Reinício feio.

- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 11 minutos. Mateusinho roubou na intermediária e foi conduzindo, fez fila, ninguém encostou e ele bateu seco, de canhota, colocado, acertando o canto. Jogada individual, decisiva, no momento em que a Tombense parecia viver seu melhor momento em campo. Levantou a torcida, que estava bem cabreira. O Leão abria, nesse instante, quatro pontos à frente do Sport, o vice-lider.  

 Com o gol, ficou como o Leão gosta. Na moita, fechadinho, tocando bola, gastando tempo e na espera do momento certo do bote para matar o jogo no contragolpe, na velocidade. Ao Tombense cabia tão somente ir à frente, atacar, buscar pelo menos um pontinho, um empate. Quase conseguiu um gol, aos 48, já nos acréscimos, numa cabeçada de Robert, de mergulho, pra fora, assustando Lucas Arcanjo. Mais um triunfo, mais três pontos, o que importa.          

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 Ficha Técnica

 - Vitória escalado por Leo Condé (com desfalques de Zeca, Railan e Matheus Trindade, lesionados): Lucas Cândido, Yan, Camutanga, Wagner Leonardo e Edson Lucas; Dudu, Rodrigo Andrade e Mateusinho; Osvaldo (Nem), Gamalho e Iury. ( mais Gegê, Ze Hugo, Marco Antonio e Pablo)

- Tombense/MG, da cidade de Tombos: Felipe Garcia, Pedro Costa, Ednei, Roger Carvalho e Guilherme; Ze Ricardo, Bruno Matias e Frizzo; Marcelinho, Alex Sandro e Kleiton. Técnico, Moacir Jr. (entraram ainda Keké, Alexandre, Robert, Emerson, Kevin)   

Arbitragem do veteraníssimo Marcelo de Lima Henrique, hoje na Federação Cearense, rodado, matreiro, não complica.

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  O próximo compromisso do Vitória é fora de casa, num confronto direto com o Criciúma, domingo, dia 8, às 18h.  

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  Vai ou racha

  Neste sábado, 16h, o Bahia enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pela Série A, precisando desesperadamente de um bom resultado para escapar da zona de degola. É o terceiro jogo da equipe sob comando de Rogério Ceni, que conhece bem os atletas do time carioca; foi treinador e conquistou título por lá. O ‘varMengo’ tá mordido depois da perda do título da Copa do Brasil para o São Paulo. Haja coramina.

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 Treinadores

  Na ciranda dos técnicos, Série A, as duas equipes de maior torcida do país, Flamengo e Corínthians trocando de comando. No time paulista, o Timão, saiu o carioca ‘experto’ Vanderlei Luxemburgo e já assumiu o gaúcho durão Mano Menezes.

No rubro-negro carioca, o Mengão, chutaram o abusado - e para muitos insuportável - argentino Sampaoli e tentam trazer, num contrato milionário, o gaúcho Tite, ex-treinador da Seleção Brasileira. Tite, cabreiro, tá ‘fazendo doce’, ciente do ninho de serpentes que vai encarar.  A ver.

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  Libertadores

 Pela Libertadores da América/Conmebol, quatro times disputam o título, e semana que entra sabemos dos finalistas. Um brasileiro garantido na final.

- Pelas semifinais, primeiro confronto, o Fluminense do Rio, mesmo atuando com um atleta amenos durante todo o segundo tempo, arrancou empate (2 x 2) contra o Internacional de Porto Alegre, no Maracanã cheio. Jogão de bola e dois gols do iluminado argentino Cano, artilheiro implacável. A decisão está aberta, no Beira Rio.

 - O Palmeiras do gajo Abel Ferreira conseguiu um empate sem gols contra o Boca Juniors da Argentina, no La Bombonera. Duríssimo, mais brigado que tecnicamente bem jogado. O Verdão suportou bem a pressão e em São Paulo pode amassar o Boca, num dia feliz, mais inspirado; mas os argentino não são bobos, marcam duro, defendem-se com garra e têm dois atacantes perigosos: o veterano Cavani, uruguaio, e o garoto Barco, de 19 anos, talentoso.  

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