Esporte

BRASIL VENCE PERU COM GOL NO FINALZINHO, por ZÉDEJESUSBARRÊTO

Jogo eletrizante no final e seleção mais ofensiva com Diniz
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 13/09/2023 às 01:18
Marquinhos sobe e faz gol de cabeça
Foto: BJÁ

 A seleção não jogou bem, encontrou muitas dificuldades para vencer o Peru, em Lima, com um gol de cabeça de Marquinhos, no finalzinho, escorando ‘no primeiro pau’ o escanteio cobrado na medida por Neymar – jogadinha deles pelo PSG. Jogo duro, os peruanos correram e brigaram muito. O Brasil jogou melhor no primeiro tempo mas não fez o gol; na segunda etapa os peruanos endureceram, foram melhores e até tiveram chance de vencer. Quando o empate parecia certo... valeu a parceria Neymar/Marquinhos.

Com o resultado, o Brasil vai a seis pontos e lidera as eliminatórias, à frente da Argentina (também com seis pontos) por conta do número de gols marcados até agora, fim da segunda rodada da competição.

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 Em Lima

 - Estádio Nacional, noite fria mas limpa, arquibancadas cheias (o vermelho e branco predominando), gramado bem tratado, partida fechando a segunda rodada dos jogos eliminatórios sul-americanos para a Copa de 2026, junho e julho, na América do Norte.

 - O Brasil com o uniforme ‘canarinho’ tradicional; segundo jogo do técnico Diniz. O Peru com camisetas e calções brancos, aquela faixa transversal vermelha. O time peruano empatou com o Paraguai na estreia, 0 x 0, em Assumpção. 


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Com bola rolando ...

 - Os donos da casa com postura ousada, marcando a saída de bola defensiva brasileira. Bom ritmo, bola no chão, disputa renhida pela bola no meio de campo e nenhum lance de área até os 15 minutos. Equilíbrio. Aos 16’, os brazucas penetraram tramando, pela primeira vez, envolvendo a defensiva peruana e Raphinha detonou um rebote, estufando as redes; mas o gol foi invalidado pelo bandeira e o VAR, flagrando um impedimento do ataque brasileiro no começo da jogada.

 - Aos poucos, trocando passes, o time de Diniz foi encaixando, ocupando mais os espaços no campo inimigo, pressionando em busca do gol.

 Olhe o VAR! De novo.

- Aos 28 minutos, após uma troca de passes intensa (mais de 30 segundos) e o cruzamento na área, Bruno Guimarães da direita, a testada forte de Richarlyson, nas redes. Mas... O VAR checou as linhas, absurdos seis minutos de espera, e o gol foi anulado por um suposto impedimento de ponta de ombro à frente.  O segundo ‘gol’ anulado do Brasil. E a fase de Richarlyson nada feliz, quando faz o VAR anula.


  Daí em diante, sufoco brasileiro na área peruana, Gallesse trabalhando, a defesa safando-se. Um Brasil bem melhor na parte final da primeira etapa, mas o gol (válido) não saiu. Um Peru valente, aplicado, defendendo-se bem, apostando num contragolpe, num erro... bom jogo. Indefinido.  


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  Os peruanos voltaram com as linhas mais avançadas tentando impedir a troca de passes dos canarinhos e forçar um erro, criar uma chance de gol. O Brasil com dificuldades no começo, sem conseguir articular jogadas ofensivas, errando passes. Casemiro irreconhecível. O Peru melhor. Só aos 10’ a primeira tentativa brasileira num chute de longe de Danilo, fora do alvo.

 Aos 18, saiu Richarlyson, entrou Gabriel Jesus. Diniz visivelmente incomodado com a má produção da equipe, nenhuma criatividade. Os peruanos pegando forte,  controlando as ações. Aos 26’, pela primeira vez no segundo tempo o Brasil chegou na frente, trocando passes, e Raphinha detonou de canhota para uma espalmada providencial, no alto, de Gallesse.

 O tempo passava e o time de Diniz não engrenava. Neymar já no bagaço, caindo mais na esquerda, os peruanos pegando e Diniz resolveu, então, fazer três substituições, ao tudo ou nada.

 

  - Gol! Brasil, 1 x 0, aos 44 minutos. Marquinhos, de cabeça, escorando escanteio de Neymar, da esquerda, calando o estádio. Um gol de PSG, lá eles fizeram alguns assim.  

 Cinco minutos de acréscimos. Deu Brasil.

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  Destaques para o zagueirão Gabriel, Raphinha, Marquinhos pelo gol (decidiu) e Neymar pelo primeiro tempo, armador.

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Ficha Técnica

- O Peru do treinador Juan Reynoso: Gallesse, Corzo, Abram, Lopez e Trauco; Tapia, Yutun, Cartagena; Pollo, Guerrero e Carrillo. (Castilho, Grinaldo, Rui Dias,

- O Brasil do técnico Fernando Diniz: Éderson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Raphinha, Richarlyson e Rodrygo. (Joelinton, Martinelli, Gabriel Jesus e Veiga)

- Arbitragem do argentino Fernando Rappalin.

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 - Outros jogos da segunda rodada da Eliminatória:

    Bolívia 0 x 3 Argentina - o time campeão do mundo sem Messi, poupado.

    Equador 2 x 1 Uruguai - jogo bruto, travado. Venezuela 1 x 0 Paraguai – surpresa.

    Chile 0 x 0 Colômbia.   

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   A competição será retomada em outubro, com mais duas rodadas envolvendo todas as equipes sul-americanas aspirantes à Copa 2026. O Brasil enfrenta a Venezuela, na Arena Pantanal/MS, uma mangaba; e depois pega o Uruguai, em Montevidéu, será com certeza o jogo mais difícil da ‘era Diniz’, até pela rivalidade histórica. Sempre brigado.
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 Pela Série A do Brasileirão, o Bahia encara o Coritiba, na quinta-feira, 20h, no Couto Pereira. Um jogo de agoniados. O ‘Coxa’ paranaense lutando para escapar da zona de degola, diante de sua torcida. O Tricolor baiano, há várias rodadas zanzando na boca da zona, de treinador novo, Rogério Ceni, precisando vencer fora de casa pra somar pontos, fazer renascer a esperança de ‘novos tempos’ no torcedor. Clima de decisão.

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 Pela Série B, o líder Vitória arruma os trapos e respira fundo depois da goleada inacreditável ( 6 x 0 ) sofrida em Maceió (CRB brocou), para enfrentar o Avaí no Barradão, domingo, e mostrar ao torcedor que tudo não passou de um vacilo, um apagão, um mero acidente de percurso. O time continua na liderança e o Avaí na parte de baixo da tabela de classificação; saiu da zona essa semana ao vencer em casa o Novorizontino por 1 x 0. A torcida rubro-negra vai chegar junto.

 

  A semana promete.