Esporte

BRASIL TEM QUE APRENDER A JOGAR DE PRIMEIRA SENÃO DANÇA (FOLHA SECA)

O futebol exige rapidez e vigor físico; o Brasil teve vigor físico, mas faltou a rapidez (FS)
Folha Seca , Salvador | 29/07/2023 às 16:14
Adriana perde gol de cara
Foto: Thais Magalhães
    A seleção brasileira de futebol feminino fez uma boa partida contra a seleção da França embora tenha perdido o jogo por 2x1. As jogadoras demonstraram raça, preparo físico invejável, até uma certa maturidade quando tomaram o primeiro gol, técnica mediana e disposição para tentar ganhar.

  O que faltou então para o Brasil vencer o jogo ou ao menos empatar?

  Tocar a bola de primeira, apurar mais a técnica e ter mais vigor na disputa. 

  Caiu tem que levantar rápido e não ficar no chão abrindo braços reclamando da juiza.

  Foram esses fatores que levaram a seleção da França a derrotar o Brasil.

  Isto é: um time maduro, marcação durrísima, defesa bem posicionada, laterais excelentes e força no ataque. 

  Toda vez que o time da França atacacava a número 11 - Diani - habilidosa, com controle de bola perfeito - deixava a defesa do Brasil insegura. 

  E quando lançava a raçuda Le Sommer o perigo de gol estava na cara.

  Foi um desses lances que Diani subiu feito um foguete desviou a bola para Le Sommer, a qual, viu a pré-jogada e se deslocou para fazer o primeiro gol.

  No segundo tempo a seleção melhorou mas continou cometendo os mesmos erros: segurar a bola em excesso, driblar, tentar jogo nesse tom.

  Debinha fez até o gol do empate, mas tem que compartilhar mais a bola.

  Ora, o time da França tem uma defesa de alta qualidade, uma líder capitã, a zagueira Renard, veterana, séria, e também uma arma do ataque nos tiros de escanteio, donde saiu o segundo gol.

  Essa, inclusive é uma "velha" jogada do time francês e Pia treinou essa defesa, como conter as cabeçadas de Renard, mas, o futebol, nas 4 linhas no momento do jogo, tem dessas artes. 

  Se o Brasil treinou essa defesa, Renard aprimorou sua técnia e saiu de trás na grande área sozinha ocupando um clarão enorme e cabeçeou fulminante.

  O técnico Hervé substituiu Le Sommar (aparentemente cansada) por Bacha. Essa atacante desquilibou. 

  Uma emenda melhor do que o soneto: veloz, habilidosa, como perturbou a nossa defesa.

  A seleção do Brasil ainda tentou reagir, a juiza passou mais 1 minuto do tempo regulamentr, mas nada adiantou.

  Fica a lição, mais uma vez, e sustenta-se a máxima do futebol de quem não faz toma: Adriana debaixo do gol chutou pro céu.