O futebol exige rapidez e vigor físico; o Brasil teve vigor físico, mas faltou a rapidez (FS)
O que faltou então para o Brasil vencer o jogo ou ao menos empatar?
Tocar a bola de primeira, apurar mais a técnica e ter mais vigor na disputa.
Caiu tem que levantar rápido e não ficar no chão abrindo braços reclamando da juiza.
Foram esses fatores que levaram a seleção da França a derrotar o Brasil.
Isto é: um time maduro, marcação durrísima, defesa bem posicionada, laterais excelentes e força no ataque.
Toda vez que o time da França atacacava a número 11 - Diani - habilidosa, com controle de bola perfeito - deixava a defesa do Brasil insegura.
E quando lançava a raçuda Le Sommer o perigo de gol estava na cara.
Foi um desses lances que Diani subiu feito um foguete desviou a bola para Le Sommer, a qual, viu a pré-jogada e se deslocou para fazer o primeiro gol.
No segundo tempo a seleção melhorou mas continou cometendo os mesmos erros: segurar a bola em excesso, driblar, tentar jogo nesse tom.
Debinha fez até o gol do empate, mas tem que compartilhar mais a bola.
Ora, o time da França tem uma defesa de alta qualidade, uma líder capitã, a zagueira Renard, veterana, séria, e também uma arma do ataque nos tiros de escanteio, donde saiu o segundo gol.
Essa, inclusive é uma "velha" jogada do time francês e Pia treinou essa defesa, como conter as cabeçadas de Renard, mas, o futebol, nas 4 linhas no momento do jogo, tem dessas artes.
Se o Brasil treinou essa defesa, Renard aprimorou sua técnia e saiu de trás na grande área sozinha ocupando um clarão enorme e cabeçeou fulminante.
O técnico Hervé substituiu Le Sommar (aparentemente cansada) por Bacha. Essa atacante desquilibou.
Uma emenda melhor do que o soneto: veloz, habilidosa, como perturbou a nossa defesa.
A seleção do Brasil ainda tentou reagir, a juiza passou mais 1 minuto do tempo regulamentr, mas nada adiantou.
Fica a lição, mais uma vez, e sustenta-se a máxima do futebol de quem não faz toma: Adriana debaixo do gol chutou pro céu.