O Vitória faz um começo de competição acima mesmo de todas as expectativas, com um ótimo aproveitamento. São quatro jogos e quatro triunfos, 11 gols feitos e nenhum gol tomado. Disparada a melhor equipe da competição até aqui.

  Na noite de sexta e madrugada de sábado (partida paralisada duas vezes na segunda etapa por conta de quedas de energia na iluminação do estádio) venceu o Botafogo de Ribeirão Preto, no interior paulista, pelo placar de 3 x 0 (três vezes repetido), jogando com competência, inteligência, impondo-se com superioridade. O time fez um primeiro tempo exemplar, com vontade e bom jogo coletivo.

  Se mantiver essa pegada, o Leão se posta como um dos favoritos à classificação, entre os quatro primeiros, e a subida para a Série A em 2024. Com 12 pontos ganhos, o rubro-negro baiano é o líder isolado, finda a quarta rodada. Sobrando. O Criciúma é o segundo colocado, com 10 pontos.      

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 Em Ribeirão Preto

 - Noite de sexta amena no interior de São Paulo, lua quase cheia, gramado verdinho linheiro mas escorregadio e muitos vazios, torcida miada nas arquibancadas.

- O time da casa, também rubro-negro, com camisetas, meiões e calções brancos/ detalhes em vermelho e preto. A equipe baiana com seu traje tradicional em vermelho e preto, camisetas com listras verticais.

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 Com bola rolando ...

 - O Vitória começou fechadinho, linhas de marcação no próprio campo, esperando a chance de um contragolpe, uma bola esticada, a velocidade de Osvaldo e Ze Hugo... Assim chegou primeiro, aos 7 minutos, um bico de Osvaldo pra fora, assustando o torcedor paulista. Aos 8’, Salatiel ganhou disputa no corpo a corpo com Camutanga, ficou de cara, livre, mas o goleiro Lucas Arcanjo cresceu na sua frente e evitou o gol. Chance clara desperdiçada. Início bem animado.

 - Aos 16’, após cobrança de escanteio, o ataque baiano finalizou duas vezes, a bola desviando na zaga e o goleiro Matheus trabalhando bem, rebatendo. Equilíbrio e bola no chão, boas tramas. Posturas ofensivas. Aos 22’, Osvaldo alçou e Welder testou com perigo, passou perto da trave direita do goleiro. Um Leão já mais objetivo na frente.

- Gol! 1 x 0 Vitória, Léo Gomes, de cabeça (ou ombro), aos 36 minutos. Falta alçada de longe, da esquerda, a defesa paulista fez a ‘linha burra’ de impedimento e Leo, homem surpresa, atacou a bola, livre, desviando-a na frente do goleiro. Jogada bem ensaiada, trabalhada. O VAR confirmou o tento e o Leão saiu na frente do placar. Já era melhor em campo.

  Uma primeira etapa com predomínio do Vitória. Bem arrumado, ganhando a disputa no meio-campo e chegando sempre com mais perigo na área inimiga. Uma equipe bem treinada, aplicada, correndo muito. O Botafogo trocou passes mas pouco ameaçou.  Placar justo,         

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 Segundo tempo – Perdendo, o treinador Adilson trocou; tirou o meia Xuxa e o avante Luis Henrique e pôs Carlos e Lucas Cardoso. Foi pra cima, precisava virar o placar, jogando em casa. Como aconteceu na primeira etapa, o Leão postou-se mais atrás no começo, marcando duro, na espera, apostando nos contragolpes. Aos 5’, Ze Hugo recebeu em profundidade na área um passe de Giovanni mas chutou mal, de canhota, pra fora. Aos 15’, Robinho avançou pela direita e cruzou forte, Salatiel dominou mal.

- Gol! 2 x 0 Vitória, Welder, aos 18 minutos. Um ótimo contragolpe, em alta velocidade, Welder, Osvaldo, o cruzamento perfeito da direita, o primeiro gol de Welder com a camisa rubro-negra.

 Logo depois, a partida foi paralisada, interrompida por cerca de 20 minutos, por conta de queda de energia nas torres de iluminação do estádio de Ribeirão Preto. Foi retomada aos 19 minutos de bola rolando no cronômetro do árbitro.

 - Ao Botafogo restava ir inteiro para o ataque, buscar o gol. Faltava competência na definição das jogadas. Aos 23’, uma tentativa de longe de Tarik, forte mas fora do alvo. O Vitória começou a travar, quebrar a guia dos paulistas, ganhando tempo, administrando a vantagem, substituindo atletas, parando o jogo. Daí ...

  Aconteceu nova queda de energia nos refletores, outra paralização da partida. Vergonhoso. Torcedores começaram a ir embora. Outros 20 minutos de parada. O jogo foi retomado aos 31 minutos de bola rolando.

 Modificações, trocas de um lado e de outro, mas o Vitória manteve o controle, apesar da pressão natural dos donos da casa. Aos 34’, Lucas Arcanjo fez outra boa defesa. O Leão, na manha, travando o ímpeto do inimigo. Deu tempo até para um show de troca de passes dos baianos, o resto de torcida gritando “olé!”  E teve tempo para mais um.

 - Gol! 3 x 0 -  Aos 49’, já nos acréscimos, Trellez brigou com a combalida defesa do Botafogo, ganhou, livrou-se do goleiro e fez 4 x 0, na raça.  

  Um Leão em estado de graça. Parabéns ao trabalho de excelência do treinador Condé.      

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 Escalações

 - O Botafogo escalado por Adilson Batista: Matheus, Thássio, Carlinhos, Diogo Silva e Jean; Tarik, Guilherme (Osman), Luis Henrique (Lucas Cardoso) e Xuxa (Carlos); Robinho e Salatiel.  

 - O Vitória do técnico Leo Condé: Lucas Arcanjo, Zeca, Camutanga, Wagner Leonardo e Marcelo; Rodrigo Andrade (Railan), Leo Gomes (Fumaça, estreante) e Giovanni Augusto (Thiago Lopes) ; Zé Hugo (Rafinha), Welder (Trellez) e Osvaldo.

 - Arbitragem do DF com VAR; no apito, Sávio Pereira Sampaio.

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  Na sequência, pela 5ª rodada, meio da semana, Ceará x Vitória, em Fortaleza. O Vozão das Terra de Iracema é o novo Campeão do Nordeste.       

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  Bahia City

  Pela Série A, o Bahia faz um jogo histórico no domingo, 16h, contra o Coritiba, na Fonte Nova. 

  É a primeira partida do ‘Bahêa City’, depois da concretização do clube como SAF -S/A do Futebol e da oficialização do Grupo City como dono, detentor da maioria absoluta das ações da empresa. Altos investimentos e uma nova, diferenciada gestão no Tricolor fundado em 1931. Uma nova história que (re)começa, pois. A construir. Com triunfos, títulos e derrotas também. Esperança e paciência, pois.  

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Nápoli Campeão

 O Nápoli é o novo Campeão Italiano, título assegurado a cinco rodadas do final da competição. É o terceiro ‘Scudetto’ do clube do sul da Itália, no pé da bota, de torcida fanática, conquistado 33 anos depois da ‘Era Maradona’. O ídolo argentino é ainda hoje endeusado pelos napolitanos, o estádio da cidade tem seu nome: ‘Diego Armando Maradona’. Os brasileiros Careca (atacante) e Alemão (meio-campista) jogaram ao lado do ídolo, o Camisa 10, à época. Semanas de festejos por lá.

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