Um Tricolor horrível, desfigurado, pavoroso não foi capaz de vencer o time de garotos sub-20 do Fluminense/PI (1 x 1) e, com apenas 6 pontos somados na competição até agora, não tem mais chance matemática de classificação para a segunda fase da Copa do Nordeste. Uma vergonha. Um péssimo resultado, jogando mal, sem inspiração e sem força, sem futebol coletivo.

 Depois de um primeiro tempo horrível, o time voltou ainda pior na segunda etapa e levou um gol de cara, numa falha boa do goleiro Claus, que não sabe jogar com os pés.  O treinador ‘portuga’, no desespero, fez mudanças, colocou em campo alguns titulares e o time até que acordou um pouco, foi pra cima, conseguiu um empate, de pênalti e pressionou no final, no abafa, com o time piauiense já no bagaço em campo. Mas não teve competência para virar o marcador e está eliminado, é a grande decepção do Nordestão 2023.  

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Estádio Lindolfo Monteiro, o “Lidolfinho”

- Gramado fofo, grama alta mas verdejante, bola quicando muito, dependências acanhadas, arquibancadas vazias. Até porque o time da casa, já eliminado da competição, em campo com uma equipe alternativa e bem jovem (bi-campeão estadual sub-20), sob o comando do treinador Totonho, mais preocupado com o campeonato piauiense.

 O Bahia, lanterna do seu grupo mas ainda com remotíssimas esperanças de classificação, escalado com a turma dos ‘reservas’, os atletas que frequentam o banco, entram vez em quando. Hora de observar a desempenho de alguns, inclusive do estreante Artur Sales, atacante, fraco. O Bahia tem um dos piores ataques e uma das defesas mais vazadas da competição.

- O Tricolor de camisetas brancas, tradicional, o Flu/PI com camisas em listras verticais – grená, preto e verde.  O jogo fechando a sétima rodada.

    Com bola rolando...

 - Logo aos 2 minutos, bomba de Mugni, o goleiro Gabriel espalmou. O Tricolor com a posse de bola, comandando as ações, sufocando. Com 10 minutos, cinco escanteios favoráveis. O time da casa atrás, marcando, resistindo. Com o passar do tempo, já que o Tricolor se atrapalhava todo no ataque, o Flu/PI foi se soltando, até incomodou com dois chutes de longa distância.

- Aos 47’, Artur Sales perdeu a melhor chance de gol, livre na pequena área, cabeceou muito mal um cruzamento perfeito de Ryan, da esquerda. Aos 48’, após escanteio, Ryan disparou e o goleiro Gabriel garantiu o zero no placar.

 - Um Bahia afobado, errando passes sucessivos, desorganizado e estranhando o relvado alto, criando poucas chances de gol. Alguns jogadores, como Cicinho, por exemplo, apresentando um futebol abaixo da crítica . Mais uma apresentação decepcionante. O primeiro tempo foi uma pelada de várzea.

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 - Logo no início do segundo tempo, aos 3 minutos, o zagueiro Miquéias atrasou uma bola para Claus, o goleirão tropeçou nas próprias pernas e a bola sobrou limpa para   Lucas Manga, que empurrou para as redes.  Acreditem, 1 x 0 para o Fluminense do Piauí, com time sub-20.

  Renato Paiva trocou três: Jacaré, Everaldo e Cauly em campo, substituindo Cicinho, Vehron e Mugni. Aos tudo ou nada, pois.

 - Aos 19’, Diego Rosa acertou um lançamento longo para a esquerda, Ryan avançou driblando e foi derrubado na área. O árbitro marcou pênalti.

- Gol! 1 x 1, Everaldo bateu bem, firme e empatou, aos 21’.

 O time da casa, ousado, foi pra cima. Aos 23’, um chute de Esmael, defesa de Claus. A garotada confiante, dando calor na zaga baiana. Um jogo muita mais equilibrado e aberto na segunda etapa, corrido.  Aos 28’, Goulart no lugar de Kayky, que nada jogou.

  O Bahia inteiro no ataque, o Fluminense já mascando o ritmo, no cai-cai, gostando do empate, fechadinho, apostando num contragolpe ou num erro defensivo baiano para surpreender.  Aos 40’, Éverton no lugar do estreante Artur Sales, que nada mostrou.

 Aos 43’, Jacaré arriscou de fora e o goleiro só espiou a bola raspar o poste. Sete minutos de acréscimos deu o árbitro. Pressão total do Bahia no final, mas... não evitou o desastre.

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Destaques  

O lateral Ryan e Diego Rosa os que mais tentaram alguma coisa.  Clauss falhou feio no gol, Cicinho errou tudo, Kayky decepção...  Como equipe, o Bahia não existe.

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- O treinador Renato Paiva escalou: Claus, Cicinho, David Duarte, Miquéias e Ryan; Yago, Diego Rosa, Mugni e Vehron; Kayky e Artur Sales(o estreante).

 Arbitragem alagoana, com Denis Serafim Ribeiro no apito; bem caseiro.

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 O Tricolor joga no fim de semana, sábado, na Fonte Nova, contra o Itabuna, jogo decisivo de semifinal do Baianão. Precisa vencer com dois gols de diferença, pois perdeu (1 x 0) o primeiro confronto, em Camacã. O torcedor exige o time na final e quer o título, vai fazer muita pressão. O Campeonato baiano é obrigação.     

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   O Vitória em momento de reformulação total. A direção apresentou um novo diretor de futebol, um certo moço de 37 anos, formado em educação física, chamado Ítalo Rodrigues (muito prazer!). Ele será o responsável pelas mudanças necessárias e urgentes. Devem sair uns 10 atletas do atual elenco e chegarão uns sete a oito novos, a maioria vinda do interior paulista. A meta é a Segundona, a Série B.