A façanha, histórica, foi do Jacobinense, o caçula do campeonato, em seu primeiro jogo da vida contra o Tricolor da Capital – 1 x 0, gol de pênalti na segunda etapa. Um resultado surpreendente que tira do Bahia a invencibilidade e a liderança na competição e mexe na confiança da equipe – torcedores e jogadores - às vésperas do clássico Ba x Vi, domingo na Fonte Nova.

Até porque foi, sem dúvida, a pior exibição da equipe tricolor desde a chegada do treinador português Renato Paiva e é a segunda derrota seguida do time, ambas fora de casa (perdeu também de 1 x 0 para o Sampaio Corrêa, em São Luis, pelo Nordestão).  O torcedor foi dormir com a orelha em pé. O time em campo criou muito pouco ou quase nada em termos ofensivos.  

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  Com os resultados da rodada, até agora, o topo da tabela de classificação está assim:

Itabuna (líder), Bahia (2 º) e Jacuipense (3 º) – com 9 pontos ganhos. Juazeirense em quarto, com 8 pontos.  São os quatro primeiros no grupo de classificados. A rodada segue.

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Na Arena Cajueiro

- Feira de Santana, lua fina no céu de noite limpa, arquibancadas sem público - punição ao Jacobinense que terminou prejudicando mais o Bahia, que teria bem mais torcida no estádio. O primeiro confronto entre essas equipes.

- O Jacobinense com uniforme azul predominante e branco; o Bahia inteiro de branco.

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Com bola rolando ...

- Gramado sintético, bola rápida, equipe muito modificada, o Bahia demorou a entrar no jogo e até passou susto no início – Kel Baiano escorou cruzamento da direita e acertou o travessão de Marcos Felipe, que ainda triscou na bola. Aos poucos o tricolor foi se ambientando e ocupando mais o território adversário. Teve mais posse de bola, vários escanteios favoráveis, organizou algumas tramas mas com pouca penetração, atacando sem objetividade, finalizando mal.

Além das questões de falta de entrosamento e o estranhamento do piso, alguns jogadores renderam muito abaixo do esperado, como Jacaré, Caio Vidal, Daniel...  O mais solto foi o lateral ou ala pela esquerda Ryan. O time Jacobinense correu e marcou duro, dificultou. Uma primeira etapa pobre tecnicamente.  

 No recomeço, depois do intervalo, o mesmo panorama com mais chutões e correria. Os goleiros sem trabalho, jogo travado, muita briga pela bola e nenhuma finalização. Os treinadores fizeram algumas substituições, buscando jogo, o Bahia não finalizava e o Jacobinense começou a se assanhar em contragolpes velozes.

 - Aos 24’, Kel Baiano arrastou pela esquerda, cruzou e Junior Bahia desperdiçou boa chance. Aos 25, noutro contra-ataque, a bola cruzada bateu no braço do lateral Chavez, às costas. O árbitro marcou pênalti.

- Gol! 1 x 0 Jacobinense, Junior Bahia bateu firme, no canto, abrindo o placar (27’).

 Muita manha, cera, cai-cai... o Jacobinense fazendo de tudo para segurar a vantagem, na raça e chutões. O tempo foi passando e o Bahia não conseguia um chute sequer na direção do gol adversário. Só já aos 42 minutos, uma boa chance: cruzamento de Diego Rosa, a cabeçada de Everaldo raspando poste, o goleiro Giovane só espiando. Aos 44’, outra cabeçada de Everaldo, fora.

 O àrbitro acrescentou 8 minutos, o Bahia foi para aquela pressão final, bolas na área adversária, mas não era a noite... Aos 49’, Chavez desbravou pela esquerda, bateu cruzado, o goleiro Giovani salvou. No minuto seguinte, de cara, meio enviesado, Everton livre bateu errado na bola, pra fora.

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 A destacar a aplicação, a raça dos jacobinenses, fazendo o jogo da vida.

 No Bahia, Ryan no primeiro tempo e Diego Rosa foram os melhores. O miolo de zaga não comprometeu. Mas do meio para frente... um fiasco.

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 Escalações

- Jacobinense: Giovane, Gabriel, Guga e Ninho Chaves; Junior Bahia, Kel Baiano e Felipe Gomes; Miquéias, Marion e Pedro Neto (Castillo, Thesco, Johny, Renato, ). Treinador, Paulo Sales.

 - O Bahia de Renato Paiva: M Felipe, Cicinho, Marcos Victor, Davi Duarte e Ryan; Mugni, Diego Rosa e Daniel; Caio Vidal, Everaldo e Jacaré.  (Miquéias, Kayky, Biel, Chavez, Everton )

 No apito, Marielson Silva. Enrolado, inseguro, envolvido, cheio de lero com jogador.  

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A quarta rodada do Campeonato Baiano começou na noite de terça, com a derrota do então líder Itabuna (1 x 2) para o Juazeirense, no reformado e belo estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, com mais de 3 mil presentes. Com esse resultado, o Itabuna  manteve seus 9 pontos ganhos e foi beneficiado pela derrota do Bahia.

O Juazeirense, chegou ao quarto lugar, entrou na zona de classificação.

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 Às 19h da noite de quarta, no Carneirão, em Alagoinhas, o atual bicampeão baiano, o Atlético perdeu (1 x 0) para o Jacuipense, que colou nos líderes. Mais um gol do centroavante artilheiro Jeam. Um jogo disputado, ofensivo, um lá e cá até o final. O torcedor do Carcará vaiou e cobrou muito da equipe e da diretoria. Uma boa partida, bem jogada, O Jacupa chegando com méritos no alto da tabela. .   

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 Na noite desta quinta, às 19h, o lanterna Vitória recebe o Doce Mel (vice-lanterna), no Barradão. As duas equipes não venceram ainda, ambas com um ponto ganho apenas.

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 E domingo tem o primeiro Ba x Vi da temporada 2023. O jogo acontece à tarde, na Fonte Nova, com torcida única, a Tricolor.  Clássico é clássico, não tem favoritismo.

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  Dani danou-se

  Complica-se cada dia mais a situação do (ex)jogador baiano Daniel Alves, 39 anos, detido num presídio de Barcelona, acusado de estupro. O crime teria acontecido em dezembro passado, numa madrugada, no sanitário de uma boate da bela cidade catalã, contra uma espanhola de 23 anos, violentada. Daniel já foi ouvido, interrogado, enrolou-se todo nas versões apresentadas, e será julgado. Ele contratou advogados caros, de famosos, que já defenderam até Lionel Messi numa questão de possível sonegação de impostos.

  Uma pena ver um ídolo, extraordinário lateral direito, um atleta com recorde de títulos conquistados, jogador de seleção brasileira, líder e referência, com trabalhos sociais, atitudes e declarações elogiáveis ao longo da vitoriosa carreira, casado, com família ...  acabar assim. Execrado.

  Dá um nó na cabeça e na garganta.  Como diria o amigo locutor esportivo (um dos melhores que vi/ouvi) Sílvio Mendes da Paixão: - “Segure a cabeça de Mamãe”!

Sniff...