O Bahia fez um primeiro tempo absoluto, criou várias chances de gol, perdeu até pênalti, dominou, rodou a bola, dono do jogo, mas saiu pro intervalo levando 1 x 0 , num erro bobo do bom goleiro Marcos Felipe, que não conseguiu dominar de pé uma bola atrasada pelo zagueiro, gramado alto... 

No segundo tempo, o Sampaio aplicou sua velha tática, bem conhecida dos tricolores, de outras jornadas: ‘furou a bola’, como se diz, ou seja, usou de todas as artimanhas possíveis para que o ritmo fosse travado, não tivesse sequência de jogo, o time inteiro recuado  defendendo- se com  garra e sorte.

 Resultado, a primeira derrota do Bahia, de seu novo treinador e da nova equipe na temporada, logo na estreia da Copa do Nordeste. O Nordestão  é uma competição diferenciada e muito difícil, cheia de armadilhas. Fica a lição.  É só o começo, preparem o coração.

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  No Castelão de São Luís

 Calor de 28 graus, abafado, gramado verde mas fofo e alto, arquibancadas com pouca ocupação, iluminação sombria... O Sampaio com seu vistoso uniforme em amarelo, verde e vermelho; o Tricolor baiano de camiseta branca. As duas equipes em campo invictas na temporada.

  Com bola rolando

  A partida começou com entradas duras, muitas faltas de lado a lado, cai-cai, chutões, encenações.  Aos 12’, a primeira pontada: Chavez invadiu em velocidade pela esquerda e bateu cruzado. Biel, aos 15, exigiu belo salto e espalmada do goleiro Luis Daniel. Aos 16’, novamente Luis Daniel salvou, arrojado, no chão. O Bahia com o domínio das ações. O jogo já rolando melhor, o time visitante evoluindo bem.

  - Aos 18’, Chavez arrancou pela esquerda e foi derrubado na área por Nadson, o árbitro marcou o pênalti. Mugni bateu forte, acertou a trave e, na volta, Acevedo chutou por cima.  Chance desperdiçada.

 Aos 27’, Kayky arrematou da entrada da área, Luis Daniel evitou o gol, espalmando no rodapé. Aos 30’, Biel e Mugni tabelaram  pela esquerda, cruzamento rasante, Kayky não alcançou. Aos 39’, o Tricolor tramou pelo miolo, Everaldo limpou, já na área, e bateu, por cima.

 - Gol! 1 x 0  Sampaio Corrêa, aos 43 minutos. O goleiro Marcos Felipe foi tentar dominar uma bola atrasada, sem força, a pelota quicou, bateu na canela do goleiro e sobrou para o avante Vinícius, que finalizou com o gol vazio. Falha individual, única vez que o Sampaio chegou na frente. Fez.  

 Aos 48’, nova finalização de Biel, rasteira, raspando o poste maranhense.

Um Bahia dominante na primeira etapa, criando boas chances, perdeu até pênalti, atuou mais no campo adversário, trocou bons passes... mas o gol não saiu. Num erro isolado do goleiro Marcos Felipe (que não fez uma só defesa na primeira etapa), levou o gol, foi pro intervalo com o placar adverso. Assim é o futebol, traiçoeiro.

E o Bahia, histórica e definitivamente não dá sorte contra o Sampaio, ainda mais em São Luís.

Mas, tinha o segundo tempo.

 - No intervalo, o treinador Felipe Conceição fez três substituições, já na manha de administrar a vantagem em casa, reforçando a marcação no meio-campo.. Aos dois minutos, na pressão, uma blitze tricolor, o goleiro Luis Daniel salvou, na coragem, no chão. Muita correria, o Sampaio inteiro atrás quando o Bahia tinha a bola. O Tricolor na frente, forçando mas...  os maranhenses defendiam-se a todo custo, gastavam tempo, sem pressa, travando, catimbando... Sabem fazer uso do antijogo.

- Por volta dos 13’, Jacaré, Daniel, Ricardo Goulart e Ryan em campo (sairam Mugni, Chavez, Everaldo e Kayky).  Haja cera e simulações. Aos 18’, Acevedo bateu pra fora um bom passe de Jacaré. Aos 32’, boa jogada de Pimentiha, chance desperdiçada pelo Sampaio. Aos 34’, bola pererecando na pequena área maranhense, Goulart e Jacaré no lance... e o gol não saiu.  Diego Rosa no lugar de Rezende. Aos 48’, com o time baiano todo adiantado, Vinicius acertou um tiro na trave de M Felipe.

  Pouco futebol na segunda etapa. O Bahia teve mais volume, produziu mais e jogou melhor, mas ...  levou 1 x 0. Repetição de filme conhecido, rodado lá mesmo, em São Luis, algumas vezes. Que sirva de lição ao treinador português e jogadores chegados... Copa do Nordeste é uma realidade diferente, outra leitura.

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Escalações

- O Sampaio Corrêa do treinador Felipe Conceição: - Luis Daniel, Matheus Ludke, Allan Goddoi, Joécio e Vitinho; Wesley Dias, Eloir e Nadson; Pimentinha, Vinícius Alves e Matheus Martins (Rafael, Emerson, Gabriel, Maurício, Iann ...)

 - O Bahia do portuga Renato Paiva: - Marcos Felipe, BVorel, Knu, Raul Gustavo e Chavez; Rezende, Acevedo e Mugni; Kayky, Everaldo e Biel. (Ryan, Diego Rosa, Jacaré, Daniel, Goulart...)

 Arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima (Pernambuco). Muito ruim, confuso, permissivo, enrolado.

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No Carneirão

Em Alagoinhas, domingo à tarde, o Atlético -bicampeão baiano, estreou pela Copa do Nordeste perdendo (1 x 0) dentro de casa para o Náutico de Recife. O gol pernambucano foi no primeiro tempo. O Carcará foi pra cima no segundo, o jogo encrespou, mas o Timbu da Mauricéia resistiu bem e garantiu os três pontos longe de seus domínios, um ótimo resultado.

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 Campeonato Baiano

  Fechando a terceira rodada, domingo à tarde o Doce Mel empatou (1 x 1) com o Bahia de Feira, no estádio Waldomiro Borges, em Jequié, numa tarde limpa e quente.

O tremendão de Feira saiu na frente com um gol de cabeça de Deon, no finalzinho da primeira etapa, passe de cabeça do veterano Diones. O Doce Mel reagiu bem na segunda etapa e Abadi, também de cabeça, empatou, aos 18 minutos. Empate justo.

 Com esse resultado, o Doce Mel ganhou seu primeiro pontinho, o suficiente para deixar a lanterna com o Vitória, também com  um ponto. O Bahia de Feira tem 2.

  Os quatro primeiros colocados, após a terceira rodada: -  Itabuna e Bahia, com 9 pontos; O Jacuipense com 6 e o Atlético Alagoinhas com 4 pontos ganhos.

 - Na próxima rodada, a 4ª, o Bahia joga fora (Arena Cajueiro?) contra o Jacobinense, quarta-feira à nboite; e o Vitória recebe o Doce Mel, na quinta-feira, no Barradão.

 - No domingo tem Ba x Vi, na Fonte Nova, pela 5ª rodada, o primeiro clássico do ano.