Os Mossos d'Esquadra ouviram esta sexta-feira, na esquadra de Les Corts, o depoimento do futebolista Dani Alves, depois de terem sido denunciados no início de Janeiro por uma mulher que o acusa de a ter abusado sexualmente na discoteca Sutton, em Barcelona. O ex-jogador do F.C. O Barcelona, ​​que atualmente joga no Pumas de México, debochou da imprensa que o aguardava nos portões da delegacia e não captou nenhuma imagem do lateral-direito acessando as dependências da polícia. Após prestar depoimento, Alves foi formalmente preso. Os agentes o colocaram em uma viatura e o levaram para a Cidade de Justiça, onde será interrogado nesta manhã pelo juiz que investiga o caso.

Alves foi interrogado pelos agentes da Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) dos Mossos, grupo policial especializado nos casos mais complexos de violência sexual e que foi criado há dois anos e meio. Por volta das dez da manhã, ele foi levado no banco de trás de um carro com a logomarca da Ciutat de la Justícia. Alves tem esperado no calabouço da sede judicial, junto com os demais presos do dia, a convocação do juiz para prestar depoimento.

O CASO

Alves esteve em Barcelona no dia 30 de dezembro, aproveitando alguns dias de folga após disputar a Copa do Mundo no Catar. O ex-jogador admite que foi à boate Sutton naquela noite, mas nega ter agredido a mulher no banheiro de uma área VIP da boate, conforme denunciou a vítima. Em declarações à Antena 3, o futebolista assegurou que nem sequer conhecia a vítima que não sabia que havia alguém na casa de banho quando entrou e que tem sido denunciado pela vontade da jovem de lhe fazer mal.

Naquela noite a mulher deixou Sutton chorando mas, antes de sair da boate, foi atendida por seguranças, que a levaram para uma sala onde também se deslocou o responsável pelo local naquela noite. Posteriormente, a vítima foi transferida de ambulância para o Hospital Clínic de Barcelona, ​​​​onde foi submetida a um exame médico que é praticado em todas as mulheres que foram agredidas sexualmente. Dois dias depois, a jovem denunciou os fatos e os Mosso iniciaram uma investigação conduzida pelo Juizado de Instrução 15 de Barcelona.