ZédeJesusBarrêto comenta a dificuldade do Vitória para chegar a S-B
ZedeJesusBarrêto , Salvador |
31/07/2022 às 18:31
Festa rubro negra na chegada do time e durante todo o jogo
Foto: Twitter
O empate (2 x 2) não era o resultado que o torcedor queria e esperava, até porque um ponto ganho apenas em casa deixou o Leão com 23 pontos ganhos e em 10º lugar, ainda dependendo dos outros, dos resultados nas duas rodas derradeiras dessa primeira fase da competição para seguir adiante, para manter as esperanças de uma classificação sonhada, ou não – e permanecer da série C em 2023.
Foi uma partida igual, no Barradão. O Leão abriu o placar, mas cedeu o empate; fez o 2 x 1, mas não segurou o triunfo, frustrando o torcedor, que se fez presente e apoiou até o final. Foi pra casa com um gostinho amargo na garganta.
Agora, os dois jogos que restam tornaram-se mais que decisivos: - O Mirassol, em São Paulo (próximo fim de semana) e o Brasil de Pelotas (lanterna da competição), no Barradão, rodada final. O jogo contra o Mirassol, o líder, pois, é fundamental. Um tropeço e ... té logo.
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No Barradão
- Quase agosto, tarde domingueira de sol, arquibancadas com bom público (mais de 27 mil presentes), gramado de qualidade, jogo decisivo pro Leão, precisando vencer para entrar no grupo dos oito primeiros que se classificam para uma fase seguinte e decisiva da competição. A esperança viva de voltar, de subir pra segunda divisão, a série B.
- O Vitória com seu tradicional padrão rubro-negro, o ABC de Natal (27 pontos, terceiro colocado) de branco. Clima de ‘final’.
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Bola rolando ...
Começo num ritmo intenso, lá e cá, aberto.
- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 5 minutos. Lazaroni avançou pela canhota e cruzou certeiro para a cabeçada forte, de frente, do centroavante Tréllez, sem marcação na linha da pequena área inimiga.
Mal deu tempo de comemorações...
- Gol! 1 x 1, aos 11 minutos; Fabio Lima recebeu livre na grande área, de frente pro goleiro, a zaga baiana espiando, bateu por baixo do goleiro e empatou. Ao rubro-negros queriam impedimento do atacante, que pareceu adiantado no lance. Mas... não tem VAR, o gol valeu.
Um começou bem animado. Aos 22’, cabeçada de Wellington, sem marcação na pequena área rubro-negra, nas mãos de Dalton. Aos 30’, num lançamento longo para a área potiguar, o avante Alan Pedro dividiu com o goleiro, pé alto do atacante, houve o choque e o árbitro viu pênalti em favor do Leão, sob muitos protestos dos visitantes (três potiguares levaram cartões amarelos por reclamação).
- Gol! 2 x 1 Vitória. Tréllez cobrou bem a penalidade e empatou. Aos 33 minutos.
O ABC foi pra cima, em busca do empate, abrindo-se atrás aos contragolpes. O Vitória já forçando as faltas, valorizando, marcando, controlando o ritmo e as ações até o final da primeira etapa.
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Na volta da merenda, logo aos 4’, Wallyson arrematou de longe e acertou o travessão de Dalton. O ABC querendo jogo. O Leão na moita, sem pressa, esperando a hora do bote.
- Gol ! 2 x 2, aos 10 min, Varão, de muito longe, acertando o canto. O goleirão Dalton ... aceitou. Jogo empatado.
Aos 13’, Varão teve boa chance de desempatar. O Vitória encolhido, sem encaixar o contragolpe. Com o empate, que em nada ajudaria, o Vitória tinha de mudar a postura, sair de novo pro ataque, buscar o triunfo. O jogo continuava corrido, franco, indefinido, sem predomínios. O tempo ía passando e o nervosismo tomava conta, no ramado e nas arquibancadas. Tensão, 30 minutos. Raros lances de área, ritmo mais cadenciado.
- Aos 39’, Allan Santos testou bola alçada na área potiguar e a boa raspou o poste. Aos 40’, o goleiro Pedro Paulo salvou em cima da linha. Pressão total do Leão, a torcida inflamando, uma sequência de cinco escanteios. Aos 41’, testada de Dinei, o goleirão espalmou. O ABC soube suportar a pressão até o apito final, aos 50 minutos.
Não era o resultado que o torcedor esperava.
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Escalações
- O Vitória de João Burse: Dalton, Alemão, Allan Santos, Marco Antonio e Lazaroni; Leo Gomes (Nilton), Dionísio e Eduardo (Honório); Luidy (Álison), Tréllez (Dinei) e Alan Pedro (Tiaguinho).
- O ABC de Natal, treinado por Fernando Marchiori: Pedro Paulo, Marcos Vinícius, Richardson, Ícaro e Felipinho; Varão, Wellington e Fabio Lima; Matheus Rocha, Henan, Wesley Pontieck (Wállyson, Gustavo França, Guikherme, Geovane).
- Arbitragem do Mato Grosso do Sul, sem VAR. No apito, Paulo Henrique Vollkopf. Desconhecido e bem caseiro. Os visitantes saíram indignados com ele, os rubro-negros agradecidos.
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O próximo confronto do Rubro-negro é contra o Mirassol, atual líder, fora de casa, no dia 7 de agosto. É o tudo ou nada.
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Octa campeãs
A Seleção Brasileira de Futebol Feminino venceu a Colômbia (1 x 0, gol de Debinha, de pênalti) na noite de sábado, no estádio Afonso Lopez, cheio, na cidade colombiana de Bucaramanga e conquistou a Copa América 2022. É o oitavo título de campeãs das brasileiras na competição.
A final foi duríssima, as colombianas marcando duro, dificultando, empurradas pela torcida. Mas, resultado justo, já que a Seleção Brasileira terminou invicta, com 100% de aproveitamento nos jogos, 20 gols marcados e nenhum sofrido.
As brasileiras garantiram presença na Copa do Mundo da categoria, em 2023, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia, e também nos Jogos Olímpicos de Paris/2024.
As argentinas venceram o Paraguai (3 x 1) na disputa do bronze, terceiro lugar.
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A Euro das inglesas
Com o majestoso Wembley, em Londres, lotado -- recorde de público, quase 90 mil presentes – a Inglaterra venceu a Alemanha (2 x 1) na final e sagrou-se, nesse domingo, Campeã da Eurocopa 2022. O gol da vitória inglesa saiu no segundo tempo da prorrogação, depois de um empate (1 x 1) no tempo normal. Uma partida dura, guerreada, com todo tempero de uma final e da rivalidade entre os países. Uma festa inglesa dentro e fora do estádio.
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Ananda, a Leoa de volta
Numa luta sanguinolenta de UFC, a baiana Ananda Nunes massacrou a americana Juliana Peña na madrugada de domingo, nos EUA, e recuperou o cinturão dos ‘peso galo’, que tinha perdido para a mesma rival no fim do ano passado. A luta teve cinco rounds e foi decidida por unânimidade dos jurados. A Leoa foi superior em todos os assaltos, no chão e no alto, derrubou com socos a adversária por três vezes e arrebentou o rosto da adversária.
Vingou-se. E ainda tirou sarro: “Poderia ter finalizado, mas não quis, preferi mostrar tudo numa luta de cinco rounds. Mas não foi fácil, passou também alguns momentos de sufoco. Ananda, enfim, mostrou, mais uma vez, porque é considerada a melhor lutadora do mundo.
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Só gênios
Feras do ‘mundo da bola’ reuniram-se na Europa para escalar uma seleção dos melhores de todos os tempos no futebol. Ficou assim:
- Iashin, Cafu, Beckenbauer, Maldini e Nilton Santos; Cruiff, Di Stefano e Maradona; Garrincha, Pelé e Messi.
Só teria um reparo: Carlos Alberto Torres na lateral direita, faz favor.