Foi um jogo de gigantes da Série B, pau a pau. O Bahia fez uma boa partida, voltou a abusar de perder gols, mas logo que ficou com atleta a mais em campo, no meio do segundo tempo, levou um gol de bobeira, desatenção na marcação e falha do goleiro Danilo. Não faltou vontade. O Tricolor foi pra cima, sufocou até o final e teve chances de empatar, meteu bola no travessão, e parou também numa estupenda atuação do goleiro Rafael.

O Cruzeiro, líder absoluto e invicto no Mineirão, suportou de todas as formas o sufoco, até o final, contou com a sorte, boa atuação de seu goleiro, e garantiu mais três pontos. O torcedor mineiro foi ao delírio no final. Ao Bahia, compete agora vencer os dois jogos seguidos que vai disputar na Fonte Nova, na sequência, contra Náutico e CSA.

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 Com os resultados dos jogos que já aconteceram na 20ª rodada, a classificação ficou assim:  Cruzeiro, líder com folga, 45 pontos ganhos; o vice líder é o Grêmio, com 36 pontos, seguido pelo Vasco, com 35. O Bahia é o quarto, com 34. Na sequência, Sampaio Corrêa e Tombense, com 28 pontos.       

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Mineirão/BH

- Casa cheia (50 mil nas arquibancadas), o Cruzeiro na liderança (42 pontos), invicto em seus domínios (10 jogos sem perder no Mineirão), tempo bom, sem chuvas em Belo Horizonte/MG  (25 graus), gramado em boas condições, mas escorregadio.

 - O Bahia acabou a primeira fase em 3º lugar, com 34 pontos, altos e baixos. Equipe em campo com dois desfalques: o zagueiro Ignácio, suspenso, e o apoiador Patrick, machucado. Na Fonte Nova o Bahia venceu, 2 x 0, dois gols de Jacaré, estreante.

 - O Cruzeiro com seu azulão inteiro, o Tricolor todo de branco.

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Com bola rolando:

- Primeiros minutos cautelosos e estudados, a disputa rolava mais pelas intermediárias. Aos 8’, um lançamento longo para Edu, nas costas da zaga baiana - que dormiu de touca com Matheus dando condições de jogo ao atacante -, o chute saiu forte e cruzado, baixo, e Danilo Fernandes mandou a escanteio.

O tricolor saia jogando com a bola trançada e o Cruzeiro esticava os passes em profundidade, na estratégia de explorar a lentidão da zaga baiana. As duas equipes jogam e deixam jogar, limpo.  Equilíbrio.

- Aos 18’, num ótimo contragolpe, Rezende deixou Raí de cara, pelo meio, mas o goleiro Rafael saiu, dividiu e evitou o gol. Chance clara de gol perdida. Aos 23’, uma tentativa de longe, de Bruno Rodrigues, muito alto. Aos 28’, outro chute de longe, cobriu o arco de Danilo. Aos 30’, o Tricolor respondeu, mas Daniel, na indolência, errou o chuteco da meia lua. Aos 36’, Bruno Rodrigues tentou colocar, da entrada da área, Danilo espiou, torceu e a bola passou perto, assustando. Aos 44’, em boa arrancada pela direita de Davó, o cruzamento pelo alto, testada de Rai, livre, de cara, para uma ponte bonita do goleiro Rafael, evitando o gol.

- O Cruzeiro até jogou mais no campo baiano, chutou mais, mas foi o Bahia que criou as chances mais claras de gol – Rai desperdiçou uma no chão, cara a cara, e outra na cabeçada, livre. Muito parelho, indefinido, quem suportar mais o ritmo até o final e não cometer erros defensivos ...  vence. Bem jogado, na bola, a despeito dos passes errados, lá e cá.

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 No intervalo, os treinadores mexeram. No Cruzeiro, saiu o veterano Luvannor, entrou o jovem Stênio. No Bahia, o colombiano Copete, recém contratado, estreia no lugar de Raí.

  A Raposa mineira retornou animada, tomando as iniciativas Logo de cara, chute perigoso, da intermediária, de Bruno Rodrigues, fora. O mesmo panorama tático, porém um jogo mais pegado, mais faltas que no primeiro tempo. Aos 12’, Filipe pegou firme um rebote, da intermediária, dando trabalho a Danilo Fernandes, que deu rebote. O time azul melhor, chegava mais e o Bahia não achava o contragolpe, o meio-campo sumido. Daniel apagado (não marca, não chuta e passa errado), Mugni abaixo do que sabe.

- Aos 16’, Bidu caiu nas costas de André, pela canhota, deu um biquinho tentando o canto, errou, mas estava impedido. Aos 18’, Copete livra-se com um toque da marcação de Brock, ia entrar de cara na corrida mas levou um pontapé de Brock; o zagueiro foi expulso.

 - Gol ! 1 x 0 Cruzeiro, blitze azul, chute de fora, Danilo Fernandes deu rebote e Bruno Rodrigues completou. Aos 22’, logo depois da expulsão de Brock, cochilo defensivo.

  - Aos 26’, cara a cara, livre, na frente da pequena área, Davó desperdiçou outra chance de gol.  Rodallega e Igor nos lugares de Maugni e André. Depois saiu Matheus e entrou Jacaré.  O Bahia inteiro pra frente.

Aos 34’, Rodallega roubou bola na entrada da área, dividiu com o goleiro, não fez. O Cruzeiro todo recuado, gastando tempo, já aplicando a tática do cai-cai, mascando, matando com falta os contragolpes, administrando.

 Aos 35’, cabeçada de Rodallega, por cima. O tempo passando. Aos 37’, novamente Rodallega, chute por cima. Saiu Davó, entrou Gregory. O Bahia inteiro na pressão, o árbitro acrescentou 5’ ao tempo regulamentar. Os mineiros na cangancha, gastando tempo. Aos 47’, Rodallega encheu o pé, da linha da grande área, a bola caprichosa bateu no travessão, no chão... e não entrou. Era a bola do empate. Aos 50’, cabeçada forte de Luis Otávio, dentro da pequena área, defesa espetacular de Rafael, garantindo o placar, e mais um triunfo do líder que vem dando muita sore em seus jogos em casa.

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Destaques

- O goleiro Rafael, o mais festejado no final pelos companheiros e pela torcida. A raposa achou o gol, um atleta a menos em campo... Rafael fechou atrás, pegou tudo.

 No Bahia, Danilo Fernandes deu mole no gol do Cruzeiro, espalmando bola forte mas defensável pra frente, nos pés do atacante.

 Bom jogo de Andrezinho, do miolo de zaga, de Rezende. Dos que entraram na segunda etapa, Rodallega e Copete, os colombianos. Mugni (que está fora do próximo jogo) abaixo do que pode, Rai a perder gols, Davó corre muito e produz pouco e Danielzinho é uma piada em campo.  

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Escalações

- Cruzeiro: Rafael Cabral, Zé Ivaldo, Geovane e Brock; Pablo Siles (Wagner), Neto Moura (Pedro Castro), Filipe Machado, Bruno Rodrigues e Bidu; Luvannor (Stênio) e Edu. (Breno e Leo). Técnico interino, o auxiliar Martin Varini.

 - Bahia: Danilo Fernandes, Didi, Luis otávio e Gabriel; André, Rezende, Mugni, Daniel e Matheus  Bahia; Raí e Davó.  Treinador, Ênderson Moreira.

 - Arbitragem de São Paulo, com VAR. No apito, Luis Flávio de Oliveiira.

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Na 21ª rodada, o Bahia recebe o Náutico, na Fonte Nova. Sexta, 29, às 19h. Mugni, com cartões, está fora.

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 Outros jogos do sábado, na rodada 20, que abre o returno:

 - Sampaio Corrêa 4 x 1 Sport Recife; Vila Nova 1 x 0 Vasco da Gama;

    Grêmio 2 x 1 Ponte Preta; Náutico 0 x 0 Londrina; Ituano x Chapecoense;

    CRB x Novorozontino. E segue a rodada ... 

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  Série C

  Neste domingo, 16 h, o Vitória enfrenta o Ferroviário do Ceará, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 16h.

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 Copa América feminina

 Já pelas quartas-de-final da competição, as meninas do Brasil, até então invictas e com 100% de aproveitamento, encaram o Paraguai, na terça-feira, 21h.  A sede é na Colômbia.  No outro confronto, Colômbia x Argentina.