Veja o comentário de ZédeJesusBarrêto. O Leão do Sisal passa a ter vantagem para ser campeão baiano.
Agora, a decisão acontece em Riachão, domingo próximo, com um Jacuipense cheio de moral depois do bom resultado em Alagoinhas, e contando com toda a torcida do Leão do Sisal presente, empurrando a uma conquista inédita, seu primeiro título. Tá aberto.
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No Carneirão
- O encontro dos treinadores (Agnaldo x Rodrigo), amigos, foram companheiros e campeões jogando juntos pelo Vitória, década 90 passada.
- O Jacuipense disputando pela primeira vez uma final, e o Atlético, atual campeão baiano, na sua terceira final seguida.
- Tarde limpa e quente no domingo, em Alagoinhas. O Atlético com sua tradicional camiseta listrada, em vertical, e o Jacupa inteiro de branco. Arquibancadas cheias, mais de 12 mil presentes, Alagoinhas inteira parada, torcendo.
Com a bola rolando ...
A partida começou nervosa, travada, com faltas seguidas e passes errados, a bola queimando nos pés dos jogadores. O peso da final, de uma decisão, quando e onde não se pode errar, um vacilo pode ser fatal.
- A primeira grande chance foi do Jacuipense, aos 14’, quando Robinho ficou de cara mas o goleirão Fabio saiu bem, abafou, evitou a abertura do placar. Muito cai-cai, muitas paralizações, pegado, mas feio.
- Aos 24’, Dionísio foi empurrado pelas costas na grande área do Jacupa, segundo o arbitro, que apitou pênalti, e pior, expulsou o meia Danilo Rios, capitão, líder e o mais técnico da equipe de Riachão... Marcação e expulsão muito contestadas pelo pessoal de Riachão, lance para cartão amarelo, apenas, caso tenha mesmo acontecido a falta. O veterano meia saiu de campo chorando.
- Miller, o artilheiro do Carcará, bateu rasteiro, no canto, mas sem força e Mota fez uma grande defesa. Chance desperdiçada, pênalti perdido.
Aos 29’, Fabio salvou, em boa investida de Welder. O ‘soprador de apito’, todo enrolado, inseguro, deu um tempo para a reidratação, aos 30’, sol forte, mais de 29 graus à sombra. Aos 36’, Jerry fez ótima jogada individual e despachou uma bomba da intermediária, pelo alto, forçando o salto e espalmada de Mota.
Se já estava ruim pro Jacuipense, com um atleta a menos, ficou ainda pior após a saída do avante e artilheiro Welder, com lesão muscular. Entrou Newton no lugar dele.
- Gol ! 1 x 0 Atlético, Miller, pegando de primeira um rebote, na linha da meia lua, acertando um belo chute por baixo, no canto. Golaço ! O artilheiro do campeonato redimiu-se do pênalti perdido. Aos 44 minutos.
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O Carcará mostrou-se mais time, um conjunto mais ajustado, achou o gol que lhe dava boa vantagem e, por cima, disputava a partida com um atleta a mais em campo. Tudo favorável ao campeão Atlético, até o intervalo, a hora da merenda.
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Em casa, perante sua torcida, com o placar favorável e um jogador a mais em campo, o Atlético voltou cozinhando, sem pressa, valorizando a posse de bola e gastando tempo. O Jacuipense lutando, não se entregava, mas pouco chegava na frente. O Carcará parecia mais perto de ampliar o placar.
- Gol ! 1 x 1, gol contra, aos 22’. Falta batida por Edy, da esquerda, desviou na cabeça do defensor (Jerry? ), na linha da pequena área, matou o goleiro Fábio. O “Leão do sisal” chegou ao empate, mesmo com um a menos em campo.
- Aos 27’, livre, na pequena área, o becão Iran testou por cima, desperdiçando a chance do desempate. Agnaldo, aos 30’,decidiu trocar três atletas, pondo sangue e fôlego novos em campo, em busca do triunfo. O Carcará já no desespero, toda à frente, precisava vencer. Aos 39’, Thiaguinho testou, cara a cara, o goleiro Mota salvou, no reflexo.
Um empate com gosto de triunfo para o Jacupa, valente, heróico, quase todo tempo com um jogador a menos em campo.
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Escalações
- Atlético, o Carcará: Fábio, Paulinho, Iran, Bremmer e Matheus; Lucas, Sobral (Emerson), Dionísio e Miller; Jerry e Thiaguinho (Edson (expulso), Esteves, Caetano, Gabriel). Treinador, Agnaldo Liz.
- Jacuipense: Mota, Railan, Wesley, Cabral e Evandro; Kaefer (Fábio Bahia), Flávio (Jeferson), Danilo Rios (expulso); Levine (Isaias), Welder e Robinho (Edy). Treinador, Rodrigo Chagas.
- Arbitragem, com VAR, de Emerson Ricardo de Andrade (fraco, inseguro).
Diego Pombo Lopez será o árbitro do segundo jogo, em Riachão do Jacuipe, a final, apitará o jogo da taça, quando teremos o nova Campeão Baiano, saindo do Interior pelo segundo ano seguido. Inédito.
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Campeões estaduais:
- O Palmeiras é o campeão paulista, depois de amassar o São Paulo (4 x 0), na sua arena verde, com gols de Danilo, Zé Rafael e dois de Rafael Veiga. O time tricolor do Morumbi, que venceu o primeiro jogo por 3 x 1, não viu a cor da bola nesse domingo. De parabéns a equipe do treinador portuga Abel Ferreira, um papão de títulos.
- O Fluminense de Abel Braga é o Campeão Carioca, detonou o milionário e global Flamengo, no Maracanã, no sábado. No placar agregado de dois confrontos finais, o Tricolor venceu por 3 x 1. Abelão atropelou o portuga rubro-negro.
- O Atlético “Galo” mineiro sagrou-se mais uma vez Campeão das Minas Gerais. Ganhou do Cruzeiro (3 x 1) no Mineirão com dois gols de Hulk. O Galo venceu tudo o que disputou este ano.
- O Grêmio (na segundona, adversário do Bahia) é o Campeão Gaúcho/2022. Na final, ganhou de 2 x 1 o Ipiranga. O Inter, rival eterno, foi detonado antes.
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O Nordestão se define ainda na noite de domingo.
A final, com mais 65 mil no Castelão, Fortaleza x Sport. Em Recife deu empate, 1 x 1.
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Brasileirão
O Bahia estreia na Série B do Brasileirão na noite da próxima sexta, na Fonte Nova, às 21h30, contra um Cruzeiro remontado, guerreiro e motivado.
No Sábado, às 17h, pela Série C do Brasileirão, o Vitória visita o Remo, em Belém do Pará.
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Emoções fortes pela frente, prepare seu coração, torcedor baiano.