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COPA DO BRASIL: VITÓRIA EMPATA COM CASTANHAL 1X1 E SEGUE ADIANTE

É o que comenda ZédeJesusBarrêtoCastanhal 1x1 Vitória
ZedeJesusBarrêto ,  Salvador | 04/03/2022 às 09:04
Castanhal 1x1 Vitória
Foto: Fernando Torres

 

 Não foi um grande jogo, o Leão passou algum sufoco, mas conseguiu empatar com o Castanhal na estreia (1 x 1), soube administrar o placar e garantir sua participação na  sequência da competição. Os gols saíram no primeiro tempo, o time da casa abriu o placar. A segunda etapa foi travada, o rubro-negro administrando, segurando a vantagem. Conseguiu, valeu o empate, vaga assegurada.   

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 Em Belém do Pará

- A partida começou animada no estádio da Curuzu, de gramado fofo e pesado, com o Leão tentando surpreender, ofensivo. Mas quase o time amarelo e preto paraense marcou aos 3’, numa falha de Lucas Arcanjo, saindo em falso em bola alçada. Aos 5’, a resposta rubro-negra, exigindo boa defesa de Axel Lucas.  Aos 7’, contragolpe do Castanhal, Lucas Arcanjo trabalhou bem.

  Jogo bem aberto, o Castanhal saía em contragolpes rápidos, chegava com perigo, precisava fazer gols pois o empate favorecia o time baiano. Aos 12’, Leandro Cearense acertou a trave de Lucas Arcanjo, já batido, num chutão de fora.

- Gol ! 1 x 0 Castanhal, aos 14 minutos. Leandro Cearense, livre na grande área, completando, depois de duas ratadas da defensiva rubro-negra, o miolo de zaga deu mole.

 O Leão precisava reagir, empatar, virar para se garantir na competição, segurar a vaga.

- Gol ! 1 x 1 Vitória. Jadson levantou na área, cobrando falta e Mateus Moraes subiu mais que a zaga, testou inapelável, empatando, aos 25 minutos.

 Aos 32’, noutra vacilada de Mateus, quase o Castanhal desempatou; o atacante Pecel desperdiçou de cara. Muito chutão, correria, lá e cá e pouca trama, nenhuma troca de passes pelo meio campo. Aos 40’, Jadson deixou Luidy de frente, Axel espalmou o chute forte.  

O primeiro tempo acabou equilibrado. O Castanhal forçando, na pressão, e o Leão mais plantado atrás, respondendo em contragolpes. Os sistemas defensivos, de ambos, mostraram-se vulneráveis.

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 O Castanhal voltou com pressa, acelerando, precisava vencer. O Vitória tentava administrar e resolver num erro do adversário, num contragolpe em velocidade. Nada definido e nada também aconteceu até os 15/30 minutos de um jogo truncado, amarrado, sem lances de área.

 O rubro-negro estava mais preocupado com a marcação, a ocupação dos espaços, em garantir o empate, deixando o tempo passar. Arriscado. Só nos pés de Jadson saíram algumas jogadas mais lúcidas, bons passes em profundidade, criando algumas chances que foram desperdiçadas por Queiróz, Luidy.... O Castanhal buscava mais o ataque, mas já sem a velocidade da primeira etapa, mais  no desespero, desordenadamente.

  Aquela pressão final do time da casa e seis minutos de acréscimos. O Leão suportou bem, Lucas Arcanjo seguro, soube cozinhar o Castanhal e garantir, mesmo com o susto do gol perdido por Luquinha no final, de cara, batendo por cima. Sorte do Vitória, incompetência do atacante.

 O empate fora de casa, mesmo sem uma grande atuação, garantiu a vaga na fase seguinte da competição para o rubro-negro baiano.

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  Na saída de campo, jogadores e comissão técnica do time paraense tentaram agredir os integrantes da arbitragem, reclamavam de um pênalti (?) não marcado, já nos acréscimos.

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Escalações

- Castanhal do treinador Robson Melo : Axel Lopes, Daelson, Dedé, Ilustre e Maia; Ricardo Capanema, Luquinha e Fazendinha; Ruan, Pecel e Leandro Cearense (Welthon, Gabriel, Pedrinho, Samuel, Elias).

- O Vitória de Dado Cavalcanti : Lucas Arcanjo, Alemão, Éwerton Páscoa, Mateus Moraes e Vicente; João Pedro, Eduardo(Allan) e Jadson; Érik (Queiroz), Roberto e Luidy (Alisson).

- Arbitragem paulista, com Salim Chavez no apito.

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 Nuvens pesadas

 O Bahia enfrenta o Sport Recife neste sábado, na Fonte Nova, valendo pelo Nordestão. Um clássico nordestino cheio de histórias e rivalidades, só que, dessa vez teremos o confronto de duas equipes em baixa. O Sport não vence há sete jogos, está fora do Estadual pernambucano e caiu fora também da Copa do Brasil. O treinador caiu esta semana. Pode ser bom pro Bahia ou muito perigoso, pois eles podem vir com a faca nos dentes.

 Aí é que mora o perigo, pois o Bahia, também sem vencer, jogando mal e às voltas com uma possível desclassificação no campeonato baiano, é uma equipe sem garra, sem pegada, alguns jogadores indolentes. O torcedor está tiririca e pedindo cabeças, do presidente do clube e do treinador.

  Além dos problemas técnicos e táticos, em campo, o elenco sentiu emocionalmente os efeitos das bombas atiradas criminosamente contra o ônibus do clube há uma semana. Jogadores abatidos, tanto que Cirino, traumatizado com o acontecido, pediu seu boné, está caindo fora, não joga mais pelo Bahia.  O treinador Guto parece desalentado com o plantel, desqualificado, desequilibrado e fraco mentalmente, fisicamente. Com esse perfil vai fazer feio na segundona, uma competição de pegada forte.

 O fato é que o Bahia tem goleiros razoáveis, apenas; Danilo, o mais atingido fisicamente com o atentado, é o melhorzinho. Os laterais são verdes. O miolo de zaga é de segunda, e os titulares – Luis Otávio e Ignácio – não têm reservas à altura. O ponto mais fraco do time é o meio campo, sem pegada e sem criatividade, ou seja, nem defende bem, não marca e quase nada cria, pouco ataca, não finaliza. No ataque, destaca-se apenas o colombiano Rodallega, com 37 anos, sem ter com quem dialogar. Guto ainda procura encaixe, escalação, um jeito de jogar...  e não acha.  Em campo, o grupo não reage.

Quem sabe neste sábado?