Esporte

VITÓRIA PERDE PARA JACUIPENSE E BAHIA VENCE O CAMPINENSE PELA NORDESTE

ZédeJesusBarrêto comenta os dois jogos que aconteceram hoje
ZédeJesusBarrêto ,  Salvador | 29/01/2022 às 18:46
Campinese 1x3 Bahia
Foto: Felipe Oliveira ECB
   Vitória perde no Barradão
 E Bahia vence na Paraíba

 Com um jogador a menos desde os três minutos de jogo, por conta da expulsão do sequeiro Matheus, o Vitória lutou até o fim mas não suportou a pressão do Jacuipense e levou 1 x 0, em casa. O time de Riachão do Jacuípe tem 100 % de aproveitamento na competição, chega a 9 pontos e à liderança do Campeonato Baiano 2022. O Leão fica com 4 pontos e é o 5º colocado, a perigo.
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  Em Campina Grande, mesmo sem fazer uma grande atuação, o Bahia conseguiu um triunfo importante (3 x 1) sobre o Campinense, na estreia do time na Copa do Nordeste 2022, competição na qual é o atual campeão. O Tricolor abriu o placar, gol de Marco Antonio, mas o time da casa empatou ainda no primeiro tempo. Os gols que definiram o jogo saíram já nos minutos finais da segunda etapa: Rodallega de falta e Cirino, fechando o caixão.  Bom resultado.
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No Barradão
- Tempo nublado e abafado em Salvador, público muito pequeno e controlado (por conta da pandemia) nas arquibancadas. Gramado com marcas das chuvaradas dos últimos dias.

- A equipe do Jacuipense, o “Leão do Sisal’ , mandante da partida, em campo com 100 por cento de aproveitamento na competição, querendo se postar na liderança, com uniforme branco. O Leão da Barra, da Capital, de vermelho e preto, o básico. 
- Com bola rolando ...
 Aos 4 minutos, o árbitro expulsou o quarto-zagueiro rubro-negro Mateus Moraes, que parou com falta o veterano Danilo Rios, que ganhou a dividida com ele e ia entrar livre, de cara.  O Leão com um atleta a menos desde o começo da partida. Dado tirou o meio-campista Santiago e colocou o zagueiro Everton Páscoa, estreante. 

 O Jacupa com a faca e o queijo nas mãos. Apertou, foi em busca do gol, pressionando. Apareceu então Lucas Aracanjo, o goleirão exigido e trabalhando bem.  O Leão sentiu o golpe da expulsão, mas o susto passou e a disputa foi ficando igual, num ritmo mais pausado, cauteloso, com muita troca de passes no meio campo e a preocupação com a posse de bola.

 - Aos 28’, Ruan Levine driblou Pascoa e foi derrubado na linha de fundo; o pessoal de Riachão do Jacuípe pediu pênalti, chiou bastante, mas o árbitro fez que não viu. Aos 32’, Wélder entrou livre pelo meio da zaga, desviou do goleiro, fez o gol, mas o bandeira apontou um impedimento...  que não existiu, a TV mostrou a posição legal do atacante. Valeu a bandeirada, não tem VAR.  Aos 35 e 36’, em contragolpe e cobrança de falta, quase o Vitória abriu o placar. 
  O zero a zero da primeira etapa foi ótimo para o Vitória, que jogou quase todo tempo com um atleta a menos em campo. Suportou bem a pressão do adversário, equilibrou e criou algumas chances de gol.  
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 No intervalo, duas mudanças: no Leão, Dado tirou Queiroz e lançou o veloz artilheiro David, troca de centroavantes. Rodrigo tirou Evandro, com cartão amarelo, e pôs radar. O Jacupa forçando, na pressão, e o Vitória apostando num contragolpe. Corrido.

- Gol ! 1 x 0 Jacuipense, Welder, de cabeça, na linha da pequena área, subindo mais que Páscoa, completando cruzamento preciso de Railan, da direita.  

  Jacuipense melhor, até porque jogava com um a mais no gramado.  Aos 19’, Eduardo tentou de longe, cobriu o travessão, assustou o goleiro Motta. Mas, valente, o Leão foi pra cima, não se entregou. Ficou animado. 
 Aos 33’, um bafafá na área Jacupa e no bate-rebate, os rubro-negros pediram pênalti, o árbitro não viu nada. Houve mão na bola?
 O Jacuipense não se arriscou, soube cozinhar até o final.  
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Escalações 
- Jacuipense : Motta, Railan, Uéslei, Cabral e Evandro; Kaeffer, Flávio, Danilo Rios (Aldair); Ruan Levine (Henrique), Wélder e Jeam.  Treinador, Rodrigo Chagas, cria rubro-negra, conhece bem as manhas e as garras do Leão.
 - Vitória : Lucas Arcanjo, Iury, Alison Cassiano, Mateus Moraes (Everton Páscoa) e Salomão (Vicente); João Pedro (Allan), Eduardo, Santiago e Jadson; Queiróz (David) e Luidji (Jeferson).  Treinador, Dado Cavalcanti.
Arbitragem de Emerson Ricardo.
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Outro jogo da rodada:

- Barcelona de Ilhéus 1 x 0 Atlético Alagoinhas (atual campeão baiano). 
Tem Ba x Vi na quarta-feira, no Barradão, às 19h15, pela 4ª rodada. 
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Nordestão /22 
A despeito da ‘barrigada’ da TV Bahia, que noticiou pela manhã que não haveria jogo,  aconteceu o Campinense x Bahia, estreia do Tricolor na Copa do Nordeste.

 Estádio Amigão, na aprazível Campina Grande, sertão paraibano, torcida presente, gramado com boa aparência. Bahia de branco, a Raposa paraibana de vermelho e preto. 

- Com a bola quicando ...
 O time da casa foi pra cima, tentando impor ritmo, empurrado o Bahia pra defensiva. O time de Guto num 4-3-3, com Raí aberto pela direita e Marco Antonio pela esquerda. Aos poucos, o Tricolor foi equilibrando, soltando-se, apesar da meia-cancha pouco criativa, improdutiva mesmo (Patrick, Rezende e Daniel), feijão com arroz mal temperado.   
 - Fora do estádio, bombas e confusão, conflito entre torcidas uniformizadas (vândalos) do Campinense e do 13 de Campina Grande, rivais. O jogo ficou paralisado por alguns instantes. 

- Gol ! 1 x 0 Bahia, Marco Antonio, aos 40 minutos. Após cobrança de escanteio, por Daniel, Ronaldo tentou, pegou mal, mas a bola sobrou na área para M Antonio que bateu de canhota, inapelável.

 Aos 45’, Raí entrou livre num contragolpe, em velocidade, desde o meio campo, encarou o goleiro, tentou dar aquela cavadinha de craque no goleiro e perdeu a oportunidade de ampliar. Pior, tinha um companheiro livre do lado, pedindo a bola, o Marco Antonio. Foi guloso. Displicência ou máscara?   Daí ...   

 - Gol ! 1 x 1, Campinense, aos 47’. Felipinho, livre na intermediária (Daniel espiando, sem marcar), arriscou de longe, forte, a bola desviou em Djalma e matou o goleiro Danilo Fernandes. 

  Quem não faz ... toma!  Lição básica da bola.
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 No vestiário, o recado de Guto: tirou Raí (o gol perdido?) e colocou Rodallega. O time da casa voltou da merenda animado, acreditando. Mais na vontade que na técnica, pouco jogo coletivo. Alguns chutes de longe, sem incomodar muito. O Bahia... lento, sem imaginação, sem poder de fogo e fisicamente desgastado. Até os 25’, nada aconteceu. Aos 27’, Rodallega bateu falta de longe, acertou a rede, por fora. 

 Uma segunda etapa tecnicamente fraca. Joguinho morno, times sem ambição. Muitos cuidados defensivos, pouca ousadia. O relógio girando e ... 

 - Gol ! 2 x 1 Bahia, Rodallega batendo falta da entrada da área, forte e colocada, acertando o ângulo. Aos 39 minutos. Belo chute. 

 - Gol ! 3 x 1 Bahia, Cirino, aos 45 minutos. Recebeu em profundidade, pelo meio da zaga, foi levando na velô e bateu da meia lua, matando o jogo no contragolpe. O primeiro gol dele com a camisa tricolor.

 Bom resultado.
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Escalações

Guto Ferreira escalou, pra começar: Danilo Fernandes, Borel (Jonathan), Ignácio, Luis Otávio e Djalma; Patrick, Rezende, Daniel (Mugni) e Marco Antonio (Luis Henrique); Raí (Rodallega) e Ronaldo (Cirino). 

 O Campinense, a ‘Raposa”, de Ranielle Ribeiro: Mauro, Felipinho, Michel, Cleiton e Felipe (Gabriel); Serginho Paulista, Rafinha, Juninho: Mateus, Olávio (Claudio) e Juninho Potiguar (Yago).
Árbitro, Luis Cesar Magalhães, do Ceará. 
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Eliminatórias
Terça-feira, no Mineirão, 21h30, Brasil x Paraguai. 

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