Os primeiros três pontos, importantes para o Rubro-negro avançar no Baianão e buscar uma classificação mais adiante, voltar a disputar o título, coisa que não consegue desde 1997. O jogo foi contra o Barcelona, o de Ilhéus, calouro na competição, e o placar foi mínimo mas justo, porque o Leão mandou no jogo, sobretudo no primeiro tempo, quando fez o gol. O time de Ilheus, que manda seus jogos na Arena Cajueiro, lutou, criou algumas chances no segundo tempo, mas ... perdeu as duas primeiras. Vai brigar pra não cair. 

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Na Arena Cajueiro

 Tarde domingueira de verão, em Feira de Santana, torcida rubro-negra marcando presença, mesmo que tímida e controladamente, nas arquibancadas (pouco mais de 600 pessoas presentes). Gramado sintético.

 O Leão de branco, o Barcelona de Ilheus de vermelho. Arbitragem de Marielson Alves Silva, experiente.

 - Com bola rolando ...

 Desde a saída, o time rubro-negro tomou as iniciativas, o comando das ações, jogando inteiro no campo adversário, o time de Ilhéus muito recuado. Até os 20 minutos ninguém tinha criado situações de gol. O Leão arriscou alguns chutes de longe, fora do alvo. 

- Gol ! 1 x 0 Vitória, Eduardo, enchendo o pé já na área adversária, após boa trama coletiva pelo lado direito ofensivo. Aos 23 minutos. 

 O Barcelona, com o placar adverso, saiu um pouco mais da defensiva, passou a fustigar na frente, mesmo que desordenadamente. Aos 37’, primeiro chute dos ilheenses na direção do gol: João Grilo, de longe, nas mãos de Lucas Arcanjo.   

Domínio rubro-negro, com mais posse de bola e ocupação dos espaços, na primeira etapa. Mas foram bem poucas as oportunidades, as chances de gol criadas. Um placar justo. 

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  Logo na abertura do segundo tempo, duas chances claras de gol, de um lado e do outro, com a bola pererecando na pequena área. Uma cabeçada a queima-roupa, com defesa de Lucas Arcanjo e, na resposta, o becão Rambo salvou em cima da linha de gol, goleiro já batido. Recomeço animado, lá e cá.  

  Mais equilíbrio de ações. Meio campo já na sombra. O time de Ilhéus buscando o empate. 

- Aos 12’, Kel Baiano perdeu a cabeça, gol aberto, a bola raspou na cabeça do atacante Kel e na trave de Lucas Arcanjo.  Com o calor, o ritmo foi diminuindo, o Leão travando, tentando ganhar tempo, muitas paralizações. Aos 26’, Jadson bateu de longe, com endereço, mas Deijair salvou, espalmando. 

  - Aos 33’, Santiago tabelou com Eduardo e ficou de cara, tentou colocar e a bola triscou rodapé de Deijair, por fora. Aos 36, novamente Eduardo, de fora da área, bola raspando o travessão.  Com substituições feitas por Dado, sangue renovado, o Leão voltou a atacar, retomando as rédeas da partida. 

 Rambo, o zagueirão do Barcelona, foi expulso, aos 44 min, após matar um contragolpe e levar o segundo amarelo. Aos 47’, Vitinho tentou, Lucas Arcanjo garantiu o triunfo, com boa defesa. 

  Destaques 

  Eduardo, disparado o melhor e mais criativo em campo. O goleiro, a zaga suportando e Luydji arisco.  O time de Ilheus lutou, Vitinho foi o mais lúcido. 

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Escalações:

- O treinador Paulo Salles, do Barcelona, mandou a campo: Deijair, Arison (Miquéias), Ramires, Rambo e Caique; Capone (Almir), Arnold, Guga (Jerry), Grilo (Jean Lucas); J Cirilo, Vitinho e Kel. 

  O treinador Dado Cavalcanti escalou: Lucas Arcanjo, Yuri (Marco Antonio), Cassiano, Matheus e Salomão (Vicente); João Pedro, Eduardo, Santiago (Erick) e Jadson (Allan); Luydji e Queiroz (Roberto). 

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No mesmo horário: Juazeirense 2 x 5 Jacuipense, fechando a segunda rodada.   

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O Bahia

Em ebulição, por conta do rebaixamento para a Segundona e dos atritos entre torcedores e o presidente Bellintani, o time já agora treinado por Guto Ferreira joga na quarta-feira, pelo Baianão, contra o Doce Mel. 

A partida acontece na Fonte Nova, com arquibancadas vazias, como pretende Bellintani – pra não ter prejuízos -, ou a presença limitada de 1.500 torcedores, como quer o governador, dizendo ele que assim pode diminuir o risco de contágio do Covid 19. Como chegou a esse número e a essa conclusão só ele sabe. 

O jogo tem gostinho de treino para a estreia, no sábado próximo, pela Copa do Nordeste/2022, competição da qual o Bahia é o atual campeão. Essa parada do Nordestão acontece no sertão da Paraíba, em Campina Grande, contra o Campinense. Lá, sempre é dureza. 

 Muito expectativa com a escalação de Guto, a montagem de uma nova equipe, novos contratados e, espera-se, uma postura em campo mais competitiva e vencedora.  A ver. Bom lembrar que o Baianão é obrigação, para o torcedor. 

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 Copinha paulista

 Definida a final da competição, em Sâo Paulo/capital, no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro: Palmeiras x Santos. O Verdão venceu com muita dificuldade o São Paulo por 1 x 0, numa das semifinais. O Santos, na outra, passeou (3 x 0) contra o América de Minas. Um bom duelo, esperamos que bem jogado em campo e sem bandalheiras fora do estádio e nas arquibancadas.

 Chega de baixaria.  O futebol, a bola pedem paz. 

 O Brasil, o planeta precisam de paz.