O Vitória perdeu de virada (2 x 1) para o Londrina, no Barradão, deixando seu torcedor preocupado. Primeiro, por mais uma derrota em casa e dessa vez para o então vice-lanterna da competição, entregando o jogo na segunda etapa, o time perdido em campo. Depois, porque com a derrota o Leão foi ultrapassado pelo próprio Londrina e já está na boca, na porta da zona do rebaixamento, em 15º lugar, com apenas seis pontos ganhos na sétima rodada. Luz amarela avermelhada acesa, pois, pelas bandas de Canabrava.  

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Classificação

- O Náutico lidera a Série B, com 16 pontos ganhos. Com 13 o Coritiba; Sampaio Correa, Operário e Goiás com 12.   Na rabeira, Remo e Vila Nova com 6 pontos; CSA com 5 e Ponte Preta (3) na lanterna.

 Rodada que segue até este domingo e, dependendo do resultado dos três jogos restantes, o Leão Baiano pode acabar a rodada no z-4. 

 Os jogos que faltam: Náutico x Remo; CSA x Cruzeiro; Vasco x Brusque.  

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 Barradão

  Noite fria de inverno, 22 graus, tempo limpo e bom gramado. O Leão rubro-negro em campo, com seis pontos, buscando se afastar da zona de rebaixamento e o ‘tubarão’ Londrina, com 4, na vice-lanterna, lutando pra sair da zona.

 Com bola rolando...

 A partida começou num bom ritmo, as duas equipes buscando o ataque.

- Aos 6 minutos, a primeira boa chance. Raul Prata arriscou da entrada da área e Cesar voou no canto para espalmar a escanteio. O Leão aos poucos foi se impondo, tendo mais o controle das ações, tentando empurrar o adversário para trás, na pressão, marcando a saída de bola do inimigo. Aos 16’, Roberto também experimentou de longe, assustando o goleiro Cesar. Sò aos 25’ o Londrina chegou perto, numa bola alçada de escanteio na pequena área baiana que a zaga rubro-negra não resolveu, e os paranaenses reclamaram de pênalti, apenas uma bolada na cara de Marcelo. Aos 35’, novamente Raul Prata bateu de longe, errou o alvo.

- Gol ! 1 x 0, Dinei, aos 44’, desviando de cabeça uma bola alçada da direita por Pablo. Ao estilo do veterano artilheiro, bem posicionado, cabeça afiada.

 

 O Leão pressionou até os 25’, daí arrefeceu o ímpeto e o Tubarão equilibrou um pouco, conseguindo adiantar suas linhas, mas pouco criou. O Rubro-negro teve mais a bola e buscou mais o gol com curte de longa e média distância, até que achou o gol numa bola levantada para o compridão Dinei. Resultado justo.  

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  No intervalo, Ramon pôs Catatau, atacante, e Roberto Fonseca lançou Adenílson, meia (com passagem discreta pela Toca do Leão).  Trocas de nomes, mas mantendo a pegada. Jogo aberto, corrido.

 - Aos 7 min, Raul Prata levantou da direita, Dinei testou num mergulho, bola raspando. Na volta...

- Gol ! 1 x 1, Adenilson , finalizando, livre nas imediações da marca do pênalti, após uma bela jogada individual de Luis Henrique. Aos 9 minutos, o empate do Tubarão.  

 A equipe sentiu que era possível e encarou, o jogo ficou igual.  Ramon Menezes sentiu o crescimento do adversário e pôs em campo Guilherme e Samuel, sangue novo. O Londrina com outra postura na segunda etapa, o Tubarão fustigando o Leão. O treinador Roberto Fonseca também mexeu: Douglas Santos e Pirambu em campo. O Tubarão em busca de seu primeiro triunfo na competição, atuando mais no campo do inimigo.

 - Gol ! 2 x 1 Londrina, aos 18 min. Adenilson cruzou fechado, cobrando falta rasante, a defesa baiana fez linha, cochilou e Tarik chegou primeiro, dividindo com Bispo, batendo de cara, estufando as redes, virando o placar.  Os rubro-negros reclamaram de impedimento, mas...  não tem VAR e o bandeira não viu nada de irregular no lance.

  O Leão sentiu o golpe. Mas, aos poucos, foi equilibrando as ações no meio campo. Aos 24’, Roberto bateu da esquerda, enviesado, pra fora. Ficou bem animado, lá e cá. Ramon foi pro tudo ou nada, lançou Dudu e Pedrinho. Aos 31’, Caprini levou a marcação na velocidade e bateu seco, no canto, para boa defesa de Lucas Arcanjo.

  E chegou a chuva !  O Leão inteiro na frente, o Tubarão agora mais plantado, na espera, administrando o placar e saindo em contragolpes, apenas. Aos 37’, numa bobeira defensiva baiana, quase Pirambu ampliou. O Leão foi praquela pressão final, esticando os passes, alçando bolas na área, tentando mais na raça, na tora do que na técnica, a essa altura. O Tubarão suportando, torcendo para o tempo passar.

 - Aos 43’, Wallace levantou, Samuel  testou para fora. Na sequência, Soares bateu firme, após um bate-rebate, por cima. Muita correria. O árbitro acrescentou seis minutos ao tempo regulamentar de jogo. Escanteios e sufoco pra cima do Londrina, no final. Mas nada aconteceu e o Tubarão venceu a primeira na competição.

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 Destaques

- No rubro-negro, Raul Prata fez boa primeira etapa. Soares, Dinei enquanto tiveram pernas.

 - No Londrina, bom trabalho do lateral canhoto Luis Henrique, que é baiano; lépido, criativo. Adenilson entrou bem, decisivo na virada. Caprini, perigoso, Salatiel ainda buliçoso.

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Escalações

- Vitória: Lucas Arcanjo, Raul Prata, Wallace, Marcelo e Roberto(Pedrinho); Gabriel Bispo, Pablo (Dudu), Bruno (Guilherme) e Soares; Dinei (Samuel) e David (Catatau). Treinador, Ramon Menezes.

- Londrina : Cesar, Ricardo Luis, Marcondes, Augusto e Luis Henrique (Tálison); Tarik, Marcelo Freitas (Adenilson), Bianchi (Marcelo), Caprini; Salatiel (Douglas) e Orobó (Pirambu). Treinador, Roberto Fonseca.

 Arbitragem cearense; no apito, Adriano Barros Carneiro.

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 - Pela 8 ª rodada, o Vitória enfrenta o Botafogo, em Volta Redonda/RJ, quarta-feira à noite.

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 Pela Série C, o Jacuipense venceu o Ferroviário/CE (1 x 0), em Pituaçu.

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Curtas

- Neste domingo, 20h30, o Bahia encara o Palmeiras, na Arena do Verdão/SP, pela Série A.

- Pela Eurocopa, Dinamarca venceu (4 x 0) o País de Gales e a Itália ganhou da Áustria (2 x 1) já na prorrogação.  Ambas (Itália e Dinamarca) já nas quarta-de-final da competição, quentíssima.

  Neste domingo: 13 h, Holanda x Rep Tcheca; às 16h, Bélgica x Portugal.

- Pela Copa América, fechando a fase classificatória, o Brasil (já classificado com folga) enfrenta o Equador, também no domingo, 18h, no estádio Olímpico/GO.

   Tite deve mandar a campo uma equipe mesclada, lançando jogadores que pouco ou nada jogaram até então.